Notícia - Brasil passa a França e é o 7º maior mercado na internet

O Brasil já é o sétimo maior mercado de internet no mundo, segundo um relatório da consultoria comScore divulgado ontem. O número de pessoas com mais de 15 anos que acessam a internet pelo computador de casa ou do trabalho chegou a 46,3 milhões em 2011, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. O país ultrapassou a França no ranking, mas ainda está atrás de China, Estados Unidos, Japão, Rússia, Alemanha e Índia.

Os brasileiros também estão passando mais tempo conectados à rede. Em dezembro passado, os internautas passaram em média 26,7 horas online, duas horas a mais que no ano anterior. "O Brasil já é uma das maiores audiências online do mundo", diz Alex Banks, diretor da comScore no Brasil. "Para os anunciantes, isso demonstra que a internet deixou de ser um mercado alternativo e se tornou de massa."

Os portais foram a atividade que mais ocupou o período gasto pelos usuários na rede, com 39,2% do total de minutos em dezembro de 2011. Em seguida, estão as redes sociais, onde os usuários gastaram 23% do total de tempo conectado - um crescimento de 6,3 pontos percentuais no ano.

O Facebook, por sua vez, se tornou a mídia social mais acessada. Em dezembro, a rede de Mark Zuckerberg tomou a dianteira entre os destinos de redes sociais no Brasil, deixando para trás o Orkut, líder nos últimos anos.

Outra atividade que ganhou relevância no hábito do internauta foi a visualização de vídeos. Em dezembro, os brasileiros viram mais de 4,7 bilhões de vídeos online, um aumento de 74% em relação a 2010. A visitação de sites de comércio eletrônico cresceu 30% e o número de buscas feitas em portais de comparação de preços se expandiram 37% no mesmo período.

Ainda de acordo com o relatório, apenas 1,5% do tráfego digital no Brasil em dezembro foi feito via celulares e tablets. Desse universo, 42% foram originadas em tablets.

(ARAGÃO, Marianna. Brasil passa a França e é o 7º maior mercado na internet. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1064470-brasil-passa-a-franca-e-e-o-7-maior-mercado-na-internet.shtml. Acesso em 20/03/2012.)

Análise pessoal:

A notícia acima relata como a internet tem se expandido de forma exponencial e mundial. Tal fato é indiscutível e reconhecido: não há o que, nem como, negar. Portanto, por ser realidade, agora os debates dirigem-se ao presente e futuro da internet – quais serão os caminhos adotados tanto por empresas que gerenciam sites eletrônicos, quanto pelos usuários – quais as suas necessidades e desejos na utilização daquela.

Assim, tem-se um espaço virtual consolidado, em constante renovação, atendendo as novas tecnologias, as novas realidades históricas de cada Estado, as necessidades individuais, pessoais e/ou em massa. Este tamanho imensurável em que a internet se tornou demonstra que esta não é mais um “mercado alternativo”, porém um mercado de massa – como explicita a própria notícia.

Logo, trata-se atualmente de uma estratégia: a internet não é mais uma possibilidade, é uma necessidade. É um instrumento de divulgação em massa, onde a informação pode viajar em questões de segundos de um lado do globo para o outro, sem prejuízo do material. E por ser um espaço tão cobiçado, ninguém nem nada (usuários, empresas, países, etc.) querem ‘ficar para trás’. Sabendo-se da importância a utilização da internet, é satisfatório, então, para o Brasil ter se tornado o 7º maior mercado na internet.

Desta forma, o Brasil transforma-se em um essencial ‘mercado consumidor’ para os anunciantes online – seja através de portais, redes sociais (sendo o Facebook o mais visitado atualmente), vídeos, sites de comércio eletrônico e de comparação de preços.

Sendo interessante apontar o crescimento de 30% na visitação de sites de comércio eletrônico pelos brasileiros – área da internet que, até então, não apresentava grandes estatísticas de uso, mostrando, portanto, que o usuário brasileiro está se interessando e aventurando em novas modalidades eletrônicas.

Conclui-se que o perfil do usuário brasileiro na internet tem mudado acompanhando o avanço e transformações da internet. Assim, os investimentos tanto do governo quanto de empresas privadas podem mudar e se ajustar às novas necessidades do cidadão brasileiro, obtendo mais sucesso e/ou lucros e provendo ao usuário o que este quer e busca.