O MUNDO DO TRABALHO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO


Poraires- Postado em 26 janeiro 2018

Leia o texto abaixo e depois responta o questionário (somente para alunos da disciplina informática jurídica)

prof Aires J Rover 

O MUNDO DO TRABALHO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
 
"Se um avião sofre um atraso na rota Tóquio Moscou, isto gera repercussões e distúrbios em todos os aeroportos do mundo. Se as ações da IBM sofrem algum tipo de inflexão na bolsa de Milão, este fato atingirá Wall Street imediatamente. Globalização é isso: o globo, agora, é uma aldeia" (DE MASI, Domenico).
Nosso objetivo a seguir é apresentar alguns conceitos relevantes para entender as novas relações de trabalho no século XXI, discutir sobre as novas habilidades para o trabalho, bem como levantar o exemplo do teletrabalho e outras perspectivas de surgimento e morte de profissões face ao fenômeno do veloz desenvolvimento das tecnologias.
 
QUAL SOCIEDADE?
 
Surgimento de uma nova sociedade: expressa das mais diferentes formas como sociedade em rede (CASTELLS), sociedade da pós-informação (NEGROPONTE), sociedade de inteligências coletivas (LEVY). 
Novas terminologias expressavam uma das maiores reviravoltas sócio-econômicas da história, sem falar nas conseqüências políticas e relativas à reorganização do Estado. Tudo isso porque há ganho de eficiência e uma mudança de processos que representa o surgimento de novas formas de fazer as coisas.
A nova economia está nas idéias, no conhecimento, na inteligência. Por isso, capital e trabalho ficam menos antagônicos pois o verdadeiro capital passa a ser o capital intelectual.
 
NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO SÉCULO XXI
 
Discutir as mudanças que estão ocorrendo no mundo e a sua influência nas várias estruturas da sociedade e das organizações é cada vez mais um assunto pertinente. Estamos vivendo uma transição nas relações de trabalho em decorrência da evolução dos processos produtivos. E nisso as tecnologias tiveram papel fundamental buscando responder ao desafio de produzir sempre mais com menos trabalho.
Essa transição se materializa na busca de novas formas de inventar e difundir um novo tipo de organização capaz de elevar a qualidade de vida e de trabalho e ao mesmo tempo promover a felicidade das pessoas.
Ora, a história nos mostra (e o nosso dia-a-dia) que o trabalho foi sempre visto como um problema e a partir daí, criou-se, inovou-se e investiu-se em tecnologia para criar mecanismos que minimizassem esse problema.
Superamos a idéia do trabalho como um castigo? Como diz o professor DE MASI, ainda vivemos o velho paradigma a partir do qual somos criados e educados para o trabalho e esquecemos do tempo livre ou não sabemos como conquistá-lo.
Parece que ainda faltam alguns estágios para que o ser humano consiga alcançar essa meta. Isto porque hoje, o importante ainda é produzir, não importa o que. Já não basta sobreviver, temos de viver na abundância e o pior de tudo é que isso é obtido por meio de uma agressiva competitividade. Como superar essa essência do paradigma capitalista é a questão que se coloca.
Alguns fatores contribuíram para o advento dessa sociedade como o desenvolvimento organizacional, a comunicação de massa e a escolarização. Porém, dois pontos são fundamentais para explicar o alto grau de complexidade e dinamicidade da sociedade da informação:
 
1.Enorme aumento da população (éramos 6 bilhões de pessoas) e da sua expectativa de vida. Se por um lado o número de habitantes é um problema por significar um enorme contingente de pessoas que necessitam se alimentar, também significa o mesmo número de cérebros e um alto grau de demanda em produtos diversificados.
2.As novas tecnologias passam a substituir as atividades físicas ou o trabalho mecânico e, em seguida, a substituir as atividades mentais. O estágio mais avançado desta última substituição são as tecnologias inteligentes de computação, que passam a simular perfeitamente raciocínios que somente os seres humanos seriam capazes.
 
Um exemplo disso é que as mensagens via internet superam as convencionais cartas e o número de computadores também é maior que o de televisores.
Na sociedade do conhecimento a pior pobreza é o analfabetismo. É evidente que o principal objetivo hoje das nações deve ser superar qualquer tipo de pobreza, fruto de diversos paradoxos do modelo capitalista (ou não) hoje hegemônico. Algumas nações sabem produzir, mas não sabem distribuir a produção. Outros países não sabem produzir ou não produzem o suficiente, mas sabem distribuir.
Voltando a maior das mazelas, o analfabetismo. Devemos passar a considerar também uma nova realidade, não apenas o analfabetismo comumente conhecido, mas aquele decorrente da ignorância frente ao uso das novas tecnologias.
Você sabia que, na Inglaterra, ampliou-se formalmente o conceito de analfabeto, considerando também aquele que não sabe usar terminais de computação e outros dispositivos eletrônicos? E você, considera-se alfabetizado nesse novo sentido?
O fato essencial é que a nova sociedade é em si muito dinâmica, marcada por processos complexos e, por isso mesmo, sujeita a muitos riscos. Mas estes são a garantia de que no próximo século teremos novas oportunidades, desde que tenhamos disposição para acabar com qualquer tipo de pobreza, de bens ou de conhecimento, o maior de todos os riscos.
Por isso, educação é fundamental, é a única via de preparar os indivíduos para o trabalho, para a vida e como diria DE MASI, para olhar uma obra de arte, admirar o pôr-do-sol e outras atividades dissociadas do trabalho e não menos importantes.
 
EDUCAÇÃO E HABILIDADES PARA O TRABALHO
 
É sabido que, quando se atira uma pedra em um lago, obtém-se uma série de ondas concêntricas que se propagam , de forma contínua, por toda a superfície aquática. Esta analogia mostra de maneira mais holística o funcionamento do velho princípio da ação reação que também atinge a vida da sociedade e seus agentes e processos.
É por isso que a nova sociedade, e sua busca de eficiência e mudança de processos, trouxe alto ganho de produtividade e com ele o aumento do desemprego. Aparentemente, não haveria nova indústria para substituir os empregos perdidos. Deve surgir e está surgindo um novo perfil de atividades que podem absorver a função dos velhos processos.
O fato é que os postos de trabalho nos dias atuais estão escassos. O crescimento econômico tem sido anêmico e, sem crescimento, não há trabalho. Por outro lado, as necessidades humanas são infinitas (não esqueça o enorme aumento da população) e, por isso, a demanda sempre existirá.
O que parece cada vez mais óbvio é o descompasso entre a oferta de novos empregos e a capacidade das pessoas para eles. As oportunidades estão aí. Mesmo assim, muitas vagas estão vazias pelo mundo afora. Isso mostra que, mesmo havendo postos de trabalho, a sociedade necessita de pessoas preparadas para preenchê-los. Resta, portanto, implementar-se uma educação arrojada, ininterrupta e abrangente. É preciso uma qualificação para a era da informação.
Quem vai conseguir trabalhar daqui para frente? O que vai acontecer nos próximos anos com as empresas? 
Essas novas formas de trabalhar exigem novas habilidades e, sobretudo, novas atitudes. Todos devem estar aptos para apreender novos conhecimentos, capacidade esta fundamental para encontrar um mínimo de segurança em um mundo que será, por natureza, bastante inseguro.
Isso vale tanto para os indivíduos que participam do processo produtivo, ou deveriam participar, como para as empresas ou órgãos que produzem empregos (os órgãos do Estado aqui também se incluem). Estas, para serem competitivas e não apenas produtivas, precisam estar atentas à qualificação de seus recursos humanos.
Para tanto devem patrocinar as seguintes habilidades:
Capacidade de gerenciamento do saber fazer (usar a tecnologia)
Capacidade de gerenciamento de pessoal
Capacidade de gerenciamento de dinheiro
Capacidade de gerenciamento de informação
 
Estas habilidades permitem às empresas e às pessoas a consciência de seu ser e estar no trabalho, permitindo uma maior iniciativa, responsabilidade, comunicabilidade. Isto tudo redunda em flexibilidade para trabalhar em equipe, fundamental no mundo atual de aumento constante da complexidade dos processos.
Em relação especial às pessoas, este mundo complexo e inseguro também está sendo marcado por uma profunda revolução no campo da empregabilidade. Ser empregável, hoje em dia, depende de uma série de requisitos que não eram exigidos no passado.
Nos dias atuais os empresários estão à busca de uma pessoa que tenham:
Lógica de raciocínio
Bom senso
Capacidade de apreender novos conhecimentos
Condições para ler e entender um manual de instruções em inglês
Habilidade para trabalhar em grupo
Bom entendimento do que lhe é comunicado
Capacidade de se comunicar
Saibam o ofício para o qual se está contratando
 
Há alguns anos as exigências eram menores.
Para as pessoas era um tempo em que bastava ser adestrado. Hoje em dia, é preciso ser educado. Contudo, não existe um profissional pronto e acabado. Por isso, as empresas estão de olho nos profissionais que têm capacidade de apreender de forma contínua.
Ter uma boa educação geral é fundamental para absorver novos conhecimentos e acompanhar a velocidade meteórica da mudança das novas tecnologias e modos de trabalhar.
A educação não cria emprego, é claro. Mas ela é essencial para manter as pessoas empregadas e para se conquistar novos empregos. Hoje, porém, já não basta ter o diploma. O importante é saber e ter competência para resolver problemas. O essencial é ser capaz e possuir conhecimentos raros. Quem possui tudo isso tem também uma alta empregabilidade.
E como chegar lá? Basta ler o que o professor recomenda? Não. É preciso ir muito além. É preciso se informar constantemente. É preciso ter dentro de si o vírus da curiosidade.
 
Fica aqui a pergunta: isto é uma realidade no seu caso?
 
Esta pergunta leva à outra variável. Além das habilidades no trabalho, há que se levar em conta uma condição importante, que de certa forma sustenta as demais: o projeto pessoal e vital, que exprime crenças e preferências de cada um para realizar-se plenamente como pessoa.
Como você deve ter notado, voltamos ao ponto de que nem tudo é trabalho. Ele faz parte da vida ou será que a idéia de trabalho isolado, compartimentalizado entre horas predefinidas torna-se uma idéia superada, envelhecida?
Em termos práticos e imediatos, deve haver compatibilidade entre o projeto pessoal e os projetos das empresas.
É evidente que, para que tudo isso ocorra, a empresa, a administração precisa também mudar práticas superadas, para dar às pessoas condições de trabalho produtivo e de futuro esperançoso na empresa. O uso inteligente da tecnologia permitiria tornar compatíveis estes dois interesses aparentemente antagônicos (capital x trabalho), e dentre várias hipóteses possíveis está o teletrabalho mediado pelas redes de telecomunicação.
Uma das características mais marcantes dos mercados de trabalho do mundo atual é a substituição gradual do emprego fixo, de longa duração e em tempo integral, por outras formas de trabalhar. Dentre elas, citam-se o trabalho em tempo parcial, a subcontratação, a terceirização, o trabalho por projeto (que tem começo, meio e fim) e o realizado à distância como, por exemplo, o teletrabalho.
 
TELETRABALHO
 
O teletrabalho é uma forma versátil e flexível de produzir na nova ordem econômica, a qual o teletrabalhador tem parte de sua produção técnica realizada à distância, remotamente, sem depender de instalações e recursos diretos daquele que o contrata. É todo trabalho realizado fora do escritório, sede da empresa, usando-se geralmente a estrutura doméstica.
O teletrabalho vem se afirmando nos dias atuais, conforme dados da American Telecommuting Association, sediada nos EUA.
O aumento de implementação dessa modalidade de trabalho deve-se principalmente ao insuportável declínio de infra-estrutura das cidades e do atual nível de difusão da tecnologia. Em relação a este último item cabe ressaltar o incremento do uso comercial da Internet que tornou possível a oferta distante de produtos e de serviços. Entre estes estão cursos e consultorias, a pontos remotos, com custos toleráveis e maior grau de receptividade por seus clientes. Outros exemplos são os bancos, o comércio, a própria indústria, empresas de consultoria e de pesquisas em geral, editoras.
Não esqueçamos este curso. Você tem consciência de que uma revolução está ocorrendo na área da educação e você está fazendo parte dela?
A idéia do teletrabalho é simples, porém requer preparo de ambas as partes, envolvendo diversos aspectos delicados de relacionamento entre patrão e empregado, ou entre cliente e fornecedor de serviços. Veja alguns tópicos:
 
1. Como gerenciar parte dos trabalhadores que exercem suas funções em casa (enquanto a outra parte persiste no ambiente da empresa)?
2. Como dar o reconhecimento devido àquele que não aparece para trabalhar, que não chega em um horário determinado e não mantém uma mesa arrumada?
3. Como se prevenir de problemas legais advindos dessa opção, em situações nas quais o ordenamento jurídico não foi adaptado ou mesmo, é autoritariamente fechado?
4. Da parte do trabalhador, por outro lado, como garantir uma identidade com o quadro de funcionários da empresa?
5. Como garantir um produto final de qualidade em face de um ambiente altamente desburocratizado e aberto?
 
O teletrabalho modifica os valores inseridos na relação de emprego. Em vez de uma jornada de trabalho definida e facilmente controlada, a produtividade, de difícil medição, passa a ser o parâmetro central. A mediação pela tecnologia é fundamental para que novas formas de verificação, de intercâmbio e de relacionamento passem a existir.
A conseqüência disso seria uma empresa mais ágil, menos hierarquia e com mais flexibilidade. Os trabalhadores, se assim podemos chamá-los, teriam uma liberdade antes impraticável e a possibilidade de se superar. Evidentemente, o grau de confiança entre as partes aumenta, da mesma forma que aumenta a complexidade do gerenciamento, por parte do empregador, e diminui a diferença entre espaço privado e espaço laboral, por parte do empregado.
Estariam as empresas e os empregados preparados para a reinvenção do trabalho? E o direito que rege a todas essas relações, em que medida precisa de uma radical transformação?
 
QUAIS PROFISSÕES?
 
Falando em reinvenção do trabalho, calcula-se que mais de 90% das ocupações executivas hoje conhecidas desaparecerão ou serão totalmente modificadas nos próximos 15 anos. Para apoiar a afirmação podemos citar vários comportamentos e ferramentas adotados nos últimos anos pelas empresas, como a terceirização, a pressão do tempo (velocidade) e da natureza destruidora da competição, além da Internet e as facilidades proporcionadas pela informática.
Novamente a questão tecnológica é relevante. 
Nessa direção da discussão, Julie RAWE faz um prognóstico dos empregos mais promissores do futuro e dos empregos que deverão desaparecer. Evidentemente, a análise é uma previsão bem-humorada, mas tem base em evidências que já se manifestam atualmente.
 
ALGUMAS PROFISSÕES MAIS "QUENTES" DO FUTURO
Engenheiro de tecidos - Com a pele sintética já no mercado e a cartilagem artificial em desenvolvimento, logo mais os cientistas serão capazes de produzir órgãos humanos. Os pesquisadores estão concentrados em criar tecidos para intestinos, fígados, corações e rins a partir de clones.
Programador de genes - O mapeamento digital do genoma permitirá aos médicos criar receitas personalizadas, e até alterar genes individuais apenas modificando linhas de código no computador. Depois de pesquisar eventuais falhas de DNA, o médico utilizará terapia de genes e moléculas "inteligentes" para prevenir uma variedade de doenças.
Ciber-fazendeiro - Os agricultores e fazendeiros do futuro vão plantar produtos e criar animais que tenham sido geneticamente desenvolvidos para produzir proteínas terapêuticas. É o caso de tomates com vacinas e leite medicinal obtido diretamente de vacas, ovelhas e cabras.
Garimpeiro de dados - Quando o volume dos bancos de dados ficar tão grande que não exista mais como gerenciá-los, especialistas extrairão informações que apontem para padrões de comportamento que poderão ser utilizados estrategicamente.
Especialista de manutenção online -Imagine você diante das dificuldades em fazer funcionar a sua TV holográfica em três dimensões que estará disponível em breve. Diagnósticos e manutenção remotos deverão ser oferecidos para suprir esses pequenos desconhecimentos.
Ator de realidade virtual - Os programas de televisão serão feitos a partir da interação dos telespectadores, e os atores de cibernovelas desempenharão papéis de acordo com a vontade dos mesmos.
Publicitários para segmentos - A publicidade fará anúncios dirigidos para grupos específicos, capturando a atenção do telespectador com o uso de aromas e sabores, remetendo a mensagem diretamente para o cérebro do cliente.
Engenheiros do conhecimento - Pesquisadores de inteligência artificial transformarão as especialidades e talentos de uma pessoa em programas.
 
PROFISSÕES QUE DEVEM DESAPARECER
Corretor, vendedor de automóveis, despachante, carteiro, agente de seguros - A Internet vai erradicar intermediários aos milhões.
Impressores - Quando as revistas e jornais se tornarem digitais, não haverá mais espaço para quem trabalha com impressão em papel. Possivelmente os jornais terão apenas uma página flexível que funcionará como tela de computador, atualizada em intervalos regulares.
Estenógrafo - Os profissionais remanescentes da estenografia funcionam em tribunais, e ainda em muitos escritórios. Softwares sofisticados de reconhecimento de voz devem tomar o lugar deles em breve.
Ortodontista - Chega de metal na boca, graças aos programas de simulação em três dimensões que desenharão artefatos plásticos descartáveis para alinhar os dentes dos clientes.
Motorista de caminhão - Haverá trilhos inteligentes nos quais veículos especialmente desenhados viajarão a altas velocidades. Tudo programado por computador.
Faxineiro - As casas passarão a ser limpas por robôs.
Pai - Entre a fertilização in vitro e clonagem, os pais se tornarão dinossauros. Mães também, com a invenção do útero artificial. Alguém pensou em 1984 ou Admirável mundo novo?
Professor - O aprendizado a distância está cada dia mais popular, barato, eficiente e aceito.
Será mesmo, até os professores?
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. 1999, vol. I.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: ed. 34, 1999.

 

 

 

 

 

 

Ciência e Tecnologia

 

 

 

 

 

Século 21 em ação: alta tecnologia cria um novo conceito de trabalho

 

 

 

 

 

 

O psicólogo e professor de Psicologia Social na Universidade de Brasília, Fábio Iglesias, concorda que o impacto da tecnologia no ser humano tem seu lado negativo, mas os bônus são superiores. “Pessoas tendem à nostalgia. Sempre se ouve que a época anterior era melhor. No futuro, nós, dessa geração, também teremos um choque com o que surgirá, assim como a de agora tenta entender o que acontece. No entanto, isso não significa que a nova forma de se comunicar seja pior. É apenas outra”, conta.

Fábio aproveita para explicar que a tecnologia vem com o papel de facilitar comunicação e relações de trabalho, e não o contrário. Com o exemplo do computador, que nos anos 80 chegou ao mercado como um substituto do homem, ele acredita que alguns postos podem ser roubados, como um caixa eletrônico no lugar de um bancário e um site na internet substituindo o vendedor. Porém, a relação não é direta porque a tecnologia também cria muito empregos. “Não vamos viver numa sociedade Matrix. A dinâmica do trabalho apenas se torna diferente”, completa. 

Fonte:http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2014/01/03/seculo-21-em-acao-alta-tecnologia-cria-um-novo-conceito-de-trabalho/

Jornal do Brasil 

http://tecnologia.uol.com.br/listas/apps-ajudam-a-aprender-novos-idiomas-mas-nao-substituem-professores.htm

Há algum tempo que o ensino a distância ganhou novos contornos com o universo dos aplicativos para celulares e tablets. Para quem não tem grana ou tempo para dedicar-se a um curso de idiomas presencial, os apps ajudam bastante a avançar ou iniciar o aprendizado em uma língua estrangeira. Os especialistas concordam que eles são boas ferramentas mas não são substitutos completos para a sala de aula e um preparado professor.

Como lido no texto do professor Aires, "o teletrabalho modifica os valores inseridos na relação de emprego". Vê-se o professor como mais uma das profissões que podem estar ameaçadas pelas vias tecnológicas que envolvem o mundo do trabalho. Diz-se que o aprendizado à distância está cada dia mais comum e tornou-se algo que diminui custos de deslocamentos e ganhos de tempo. É algo realmente eficiente e já inserido na realidade social. "Falando em reinvenção do trabalho, calcula-se que mais de 90% das ocupações executivas hoje conhecidas desaparecerão ou serão totalmente modificadas nos próximos 15 anos". Mesmo assim, sabe-se que com o teletrabalho sendo flexível, o teletrabalhador tem sua função à distância também, pois apresentam sua aula pela câmera (em muitos cursos) e os alunos podem assistir de casa. Há também cursos que já não utilizam a presença do professor de nenhuma forma e usam somente materiais escritos e vídeos sem depender de instalações. Essas são facilidades proporcionadas pelos avanços da informática.

 

Notícia: Primeiro 'café drone' do mundo abre em universidade da Holanda

Link: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/primeiro-cafe-drone-do-mundo-abre-em-universidade-dos-paises-baixos.html

O drone, veículo aéreo não tripulado está se popularizando em uma sociedade que está cada vez mais globalizada. Verificamos o processo tecnológico e seus efeitos no mercado de trabalho tendo como efeito o desaparecimento de profissões.
 
 Recentemente foi divulgado o "garçom drone" no 60º aniversário da Universidade Tecnológica de Eindhoven (Holanda), onde, um grupo de estudantes  puderam aperfeiçoar drones, empregando uma pinça que imita o movimento humano, a diferença é que os drones comuns são dotados de gps e o garçon drone no lugar do gps é composto por uma bateria. O custo de produção de 6 garçons drones foi de 2 mil euros, equivalentes a R$ 8006,70.
 
Os idealizadores do projeto estão confiantes quanto a sua importancia para a sociedade: "Este novo tipo de drone poderá nos acompanhar na vida diária e ser uma ferramenta muito útil para a espécie humana. Nós o vemos como o próximo celular, que cada um pode programar como desejar". 
 
Vamos para os efeitos, com a popularização e divulgação do "garçon drone" haverá uma crescente no número de desempregados. Formamos assim dois grupos: o dos investidores que buscam soluções, com uma motivação de "ter uma ferramenta muito útil" e o trabalhador prejudicado pelas novas tecnologias. Ele não é uma ferramenta, mas dedicou-se a desempenhar um bom trabalho, precisou prover-se de capital humano que é o conhecimento necessário para exercer a função e tempo para desenvolvê-la. 
 
Já podemos ver algumas profissões desaparecendo, e esta reportagem só vem afirmando esse ponto. A verdade é que é possível substituir vários processos humanos em processos tecnológicos, mas é necessário uma avaliação precisa em relação as consequências. Como iremos reagir? Quais serão os impactos psicológicos que sucederão?
 
O drone proporciona um atendimento mais agil, com otimização de tempo, um serviço bem executado e sem reclamações. Mas, não será capaz de substituir o atendimento interpessoal e de proporcionar experiências de crescimento mútuo e de grande valor à sociedade. Pessoalmente acredito na importancia do contato direto, vivenciamos o progresso em alguns momentos mas paralelamente um retrocesso é traçado, onde perdemos a importância da vivência humana. Uma geração que consegue estar "online" e "offline" simultaneamente. 

Notícia: "Primeiro 'café drone' do mundo abre em universidade da Holanda"

Link: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/primeiro-cafe-drone-do-mundo-abre-em-universidade-dos-paises-baixos.html

O drone, veículo aéreo não tripulado está se popularizando em uma sociedade que está cada vez mais globalizada. Verificamos o processo tecnológico e seus efeitos no mercado de trabalho tendo como efeito o desaparecimento de profissões.
 
Recentemente foi divulgado o "garçom drone" no 60º aniversário da Universidade Tecnológica de Eindhoven (Holanda), onde, um grupo de estudantes  puderam aperfeiçoar drones, empregando uma pinça que imita o movimento humano, a diferença é que os drones comuns são dotados de gps e o garçon drone no lugar do gps é composto por uma bateria. O custo de produção de 6 garçons drones foi de 2 mil euros, equivalentes a R$ 8006,70.  
 
Os idealizadores do projeto estão confiantes quanto a sua importancia para a sociedade: "Este novo tipo de drone poderá nos acompanhar na vida diária e ser uma ferramenta muito útil para a espécie humana. Nós o vemos como o próximo celular, que cada um pode programar como desejar". 
 
Vamos para os efeitos, com a popularização e divulgação do "garçon drone" haverá uma crescente no número de desempregados. Formamos assim dois grupos: o dos investidores que buscam soluções, com uma motivação de "ter uma ferramenta muito útil" e o trabalhador prejudicado pelas novas tecnologias. Ele não é uma ferramenta, mas dedicou-se a desempenhar um bom trabalho, precisou prover-se de capital humano que é o conhecimento necessário para exercer a função e tempo para desenvolvê-la. 
 
Já podemos ver algumas profissões desaparecendo, e esta reportagem só vem afirmando esse ponto. A verdade é que é possível substituir vários processos humanos em processos tecnológicos, mas é necessário uma avaliação precisa em relação as consequências. Como iremos reagir? Quais serão os impactos psicológicos que sucederão?
 
O drone proporciona um atendimento mais agil, com otimização de tempo, um serviço bem executado e sem reclamações. Mas, não será capaz de substituir o atendimento interpessoal e de proporcionar experiências de crescimento mútuo e de grande valor à sociedade. Pessoalmente acredito na importancia do contato direto, vivenciamos o progresso em alguns momentos mas paralelamente um retrocesso é traçado, onde perdemos a importância da vivência humana. Uma geração que consegue estar "online" e "offline" simultaneamente. 
Criptografia no WhatsApp: veja 
 
em vídeo como funciona novo 
 
'sigilo'
 
App de mensagens agora indica uso de recurso de comunicação 
 
segura.
 
Verificação de credenciais dos usuários é feita no próprio WhatsApp.
 
A notícia divulgada pelo site de notícias G1 na semana passada, explica melhor aos 
 
usuários o significado do novo método de segurança adotado pelo aplicativo de celular 
 
‘Whatsapp’. O processo é todo automático e aumenta o sigilo de mensagens e mídias 
 
compartilhadas na rede social. A criptografia é de ponta a ponta, isto é, embaralha e 
 
codifica o conteúdo das conversas e protege as mensagens e mídias dos usuários no 
 
trajeto de um para outro. Assim, nem o próprio aplicativo é capaz de acessar o conteúdo 
 
das conversas. Também, o aplicativo permite ao usuário verificar se a troca das chaves 
 
criptográficas sofreu alguma interferência: a verificação consiste em abrir o perfil de um 
 
contato no Whatsapp e clicar em Criptografia – o item com um cadeado. Depois, basta 
 
escanear o código QR que aparecer na tela. Em caso de segurança, o código se transforma 
 
em um tique verde. Ainda assim, é possível que o sistema seja invadido caso alguém 
 
consiga interferir nesse processo de troca de chaves.
 
Diante da notícia exposta, pode-se relacioná-la ao ponto do texto que se refere ao teletrabalho, isto é, o aplicativo citado na notícia é amplamente utilizado como feramenta de extensão do trabalho em diversos ambientes. Ainda, pode-se falar à respeito de como o ser humano criou ferramentas para facilitar seu trabalho, contudo, continua preso à logica de produção e consumo constantes. Por isso, deve-se observar periodicamente de maneira reflexiva as estruturas e relações sociais, para não nos iludirmos em relação aos propósitos dos homens.
 
Carolina Lacerda Machado

Acadêmica do Curso de Direito UFSC

 

 

Esta modalidade de trabalho já é uma realidade em nossa sociedade apesar de todavia não estar devidamente regulamentada em nossos códigos; cada vez é mais frequente o uso dessa forma de trabalho pois permite tanto ao empresário como ao trabalhador economizar em gastos e tempo, além de proporcionar uma maior qualidade de vida ao trabalhador ao permitir que este gerencie o seu próprio tempo e podendo desfrutar mais do lar e do tempo livre.

Há alguns anos o fato de trabalhar desde casa seria impensável e inadmissível, pois estamos acostumados a velha jornada laboral de oito horas ( nem sempre) no local de trabalho baixo a supervisão de superiores, e com a globalização e o surgimento de novas modalidades de trabalho e o avance da tecnologia está sendo cada vez más frequentes empresas que permitem os seus trabalhadores trabalharem desde casa, recentemente o Conselho Nacional de Justiça concluiu proposta de regulamentação do trabalho na justiça.

http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/81574-conselho-conclui-proposta-de-regulamentacao-do-teletrabalho-na-justica

O que nos demonstra a existência de uma noca realidade no mundo do trabalho e que cada dia está sendo mais estendida essa modalidade.

Agora eu me pergunto, será que talvez não vai sendo hora de levar a cabo uma verdadeira reforma no mundo do trabalho em vistas a melhorar não só a qualidade de vida do trabalhador e sim também da sociedade, como por exemplo, grande parte dos trabalhos em geral são realizados no período da manha o que provoca engarrafamentos nas ruas, coletivos lotados, estres no trabalhador que muitas vezes têm pocas horas de sono ou não tem tempo para um café da manha etc.

Porque não mudamos também alguns turnos e horários de trabalho?

Artigo: http://revista.grupointegrado.br/revista/index.php/perspectivascontempor...

Com os benefícios do teletrabalho, vêm também os desafios. A gestão de pessoas no ambiente de uma empresa tradicional - sem o teletrabalho - possui tipicamente uma complexidade alta levando-se em consideração a quantidade de pessoas, o tipo de trabalho, etc. O emprego somente dos paradigmas clássicos da gestão de pessoas não se apresenta suficiente para o atingimento dos resultados esperados no teletrabalho.

Deste modo, deve-se adotar, além dos modelos padrões de gestão, métodos específicos para controle do trabalho à distância. É devido à esta necessidade que a área de telegestão surgiu, sendo ligada intrinsecamente ao teletrabalho.

Pode acontecer de um ótimo gerente tradicional não ser tão bom na telegestão. Isto decorre do fato que a telegestão requer uma atenção significativa aos desafios da comunicação e relação interpessoal, do processo de liderança remotamente e gerenciamento da cultura organizacional. 

Novas formas de organização do trabalho

 

Notícia: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,ERT114008-17171,00.html

 

Não são novas as proposições sobre qual deve ser a finalidade do trabalho para o homem.

Ainda no Século XVI, o célebre Thomas Morus, em seu famoso livro a Utopia, já defendia a fixação da jornada de trabalho em 6 horas diárias.

Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento de uma nova visão capitalista de mercado, surgiram as necessidades de mão de obra e de um potencial mercado consumidor.

Para satisfazer tais exigências, a produção em larga escala foi priorizada em detrimento a qualquer medida protecionista ao trabalhador. As condições subumanas de trabalho, porém, serviram de plataforma para constantes questionamentos da classe trabalhadora, exigindo-se, assim, que fossem estabelecidos direitos mínimos à classe proletária.

Atualmente, todavia, não obstante intervir o Estado na relação entre empregadores e empregados, protegendo aqueles que considera como hipossuficientes, muitos são os questionamentos sobre a eficácia da legislação trabalhista nas novas formas de trabalho.

Um exemplo é o que o texto apresenta: uma nova forma de trabalho chamada coworking. Esta decorre de uma maior liberdade no desenvolvimento do processo produtivo em que o trabalhador não está vinculado a uma jornada diária rígida e nem a regras comportamentais ou vestimentas específicas.

Será, talvez, um dos grandes desafios do direito trabalhista moderno adequar a proteção estatal à liberdade de prestação do serviço.

Resumo: Em um contexto de informação para os cidadãos, os competentes em informação poderão se comportar como cidadãos e como consumidores de serviços públicos.

O Potencial da era da informação não se realizará sem ampliar o alcance da alfabetização informacional e o uso dos computadores muito mais além de seus aspectos funcionais habituais. O que é realmente necessário é a formação de uma cultura de informação, algo que por si mesmo implica a adaptação de outras culturas já existentes. Em outras palavras, podemos dizer que precisamos de uma revolução cultural assumida pelos atores (seus respectivos usuários, governo...), antes que aja uma involução forçada pelos meios de comunicação mundiais.

O processo que produz este desenvolvimento é de competência em informação, processo que é intrinsecamente cultural e criticamente dependente de instituições. Deve se considerar a construção de uma cultura de informação, para designar a as competências informacionais na vida social de um todo.

De maneira geral e objetiva, existe sim uma urgência em ampliar as pesquisas sobre os fatores que tem impacto no desenvolvimento em informação, sobre tudo no campo da ciência da informação. O problema não está nas pessoas que possuem e não possuem, e sim na preocupação em ter um estudo de aprofundamento nos meios de avaliar a alfabetização em informação.

link: http://www3.ethos.org.br/cedoc/o-teletrabalho-e-a-sustentabilidade/

 

Resumo: Instituto Ethos faz uma análise de várias fontes, como a Yahoo, The Wall Street Journal, Universidade de Upsala (Suécia), e o professor Joseph Pastor da Pace University, sobre os benefícios e malefícios que uma eventual disseminação massiva de empregos de teletrabalho possa desencadear nas relações trabalhistas e na sociedade como um todo.

 

Crítica:

 

O teletrabalho é uma modalidade moderna de trabalho que, por causas da tecnologia da informática ( que conectou o mundo como jamais na história da humanidade), vem se espalhando como uma novidade que pode ser rentável ou não no mundo do trabalho.

Porém , a revista Carta Capital fez uma matéria na qual discursava sobre o avanço do teletrabalho, considerando-o tendência irreversível. Mas, em 2013, um aviso interno do Yahoo foi parar na imprensa e causou polêmica mundial. Neste, a corporação avisava seus empregados que trabalhavam remotamente que, depois de junho, deveriam dar expediente no escritório. A justificativa para isso foi a de que a empresa sentia que precisava haver mais integração entere os trabalhadores, pois somente se os mesmos se sentassem e conversassem informalmente no cafezinho é que conseguiriam ser criativos e resolver melhor os problemas da empresa, pois, do contrário, um ambiente doméstico solitário faria com que os trabalhadores perdessem os valores do companheirismo, da cooperação, e ganhassem vícios como o individualismo,  impaciência, solidão e sem visão da coletividade.

O professor Joseph Pastor, da Pace University, dos EUA, expôs sua opinião sobre o Yahoo no jornal diário San Francisco Chronicle. Para ele, trabalhar no ambiente doméstico nem sempre é bom como se imagina, porque a comunicação torna-se quase inexistente. Ele opina que é impossível substituir a integração que o ambiente coletivo de trabalho constrói, o “olho no olho”. Perde-se qualidade, rapidez e valores com o trabalho em casa, na opinião desse professor.

Deve-se atentar para a necessidade de cada empresa, pois o que é traz eficiência para uma, pode não trazer para outra. A questão de adotar em parte o teletrabalho deve ficar a cargo dos direores, executivos da empresa, para que possem medir o impacto positivo ou negativo que isso causará nos lucros da empresa.

 Quanto à questão dos direitos do teletrabalhador, no fim de 2011, a presidente Dilma Rousseff aprovou a Lei nº 12.551, a qual assegura os mesmos direitos trabalhistas a quem tem expediente em casa, incluindo as horas extras para jornadas acima das 40 horas semanais.

A adoção ao teletrabalho tem vantagens: são elas: evitar congestionamentos devido às viagens casa-trabalho\trabalho-casa ( diminuindo a emissão de gás carbônico dos automóveis), flexibilizar o trabalho ( especialistas em outros países´podem trabalhar a partir da própria casa, bastando ter um computador, um telefone e acesso à internet), melhorar a qualidade de vida ( uma vez que os trabalhadores poderão passar mais tempo com seus familiares em cassa, tornando-os mais felizes e satisfeitos).  

Link: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/jornada-de-8-horas-de-trabalho-parece-ter-ficado-para-tras

Resumo: a notícia fala sobre a dificuldade que as pessoas têm de se desligar do trabalho nos momentos que deveriam ser de lazer, onde muitas vezes estão em casa e ainda assim continuam focadas no trabalho. A maioria dos trabalhadores não consideram isso um problema mas é preciso traçar limites e saber dividir melhor seu tempo entre o descanso e o trabalho.

Crítica: Com o passar dos anos o teletrabalho tem ganho cada vez mais adeptos desta modalidade, que consiste basicamente em trabalhar a distância e mais precisamente em casa, que também é conhecido como home office.

Esse tipo de atividade tem suas vantagens e desvantagens, como foi visto no texto do prof. Aires J Rover, onde o questionamento principal era como controlar o trabalhador se este estaria distante dos olhos do empregador. Neste caso deve-se trabalhar a confiança entre as partes e estar atento quanto ao rendimento do teletrabalhador.

Considerando as circunstancias atuas, levando em conta os meios de transporte, o ambiente de trabalho estressante, a infraestrutura defasada, é mais vantajoso e produtivo o teletrabalho, onde o trabalhador não perderia tempo indo até a empresa, evitaria muitas vezes o desentendimento entre colegas e estaria no conforto de sua casa. Mas é necessário haver um equilíbrio entre o lazer e o trabalho, para não resultar em um excesso e reduzir a produtividade econômica. 

Link: http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2015/agosto/tjdft-regulamenta-regime-especial-de-teletrabalho-para-servidores

TJDFT Regulamenta Regime Especial de Teletrabalho para Servidores

Resumo: A notícia refere-se à publicação da resolução 12-2015 do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, publicado no Diário de Justiça Eletrônico (DJe) na data de 10 de agosto de 2015, regulamentando o regime especial de trabalho a distância (home office ou teletrabalho).

Através desta iniciativa do TJDFT, a resolução torna facultativa a realização do teletrabalho (a critério da gestão) havendo estipulação de metas, sendo exigência o desempenho de no mínimo 15% a mais do que nos casos de servidores que executem as mesmas atividades no Tribunal. Não terá direito quem estiver em estágio probatório, servidores que tiverem subordinados ou com penalidades disciplinares. Os servidores deficientes terão prioridade, e todos deverão manter telefones de contatos atualizados e ativos, comparecendo ao Tribunal sempre que solicitado, entre outras exigências, havendo assim relatório de avaliação de trabalho no final de 12 meses, pois se trata de um projeto piloto. Segundo a Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades) as empresas apostam no home Office para cortar gastos durante a instabilidade econômica, pois reduzirá gastos com estrutura e benefícios trabalhistas. Esse projeto trará vários benefícios, tanto para o Tribunal quanto aos servidores e sociedade em geral, pois haverá aumento de produtividade através da autonomia, flexibilidade e disciplina, além da diminuição de trânsito sobrecarregado, e conseqüentemente redução de índices de poluição, além de possibilitar aos servidores uma melhor satisfação e rendimento, refletindo assim, em melhor qualidade de vida.

RESUMO:

            A notícia lista e identifica sete profissões que serão indispensáveis para o futuro, analisando que muitas carreiras serão dominadas por robôs, avaliando as curtas trajetórias e a rotatividade de emprego e considerando até mesmo que militares serão substituídos por drones. De acordo com a notícia, as sete profissões indispensáveis são: Especialistas médicos; Especialista em Tecnologia da informação; Especialista em Energia Alternativa; Direito Internacional; Criador de Conteúdo, Especialista em Marketing; e Analista Financeiro.

 

CRÍTICA E CONSIDERAÇÕES:

            Das profissões citadas, destaco a de Especialista em Tecnologia da Informação, já que as atuais condições sociais e a necessidade constante de acesso à informação empreende-se que as evoluções das atividades, de produtos e serviços, agregam potenciais tecnológicos, em que a grande maioria dos setores econômicos, tornam-se dependentes de forças de trabalho, ligadas às tecnologias. A informação deve ser organizada e gerenciada, tendo em vista diversas habilidades de criação, análise e interpretação de informações. As tecnologias de informação aliadas ao fluxo das mesmas potencializam e distinguem diferentes grupos e atividades profissionais.

            No que diz respeito à gestão da informação, as tecnologias possibilitam convergir diversos e variados suportes informativos que possibilitam a criação de objetos e representações, cada vez mais que surgem novos ambientes virtuais, reconhecendo novos sistemas e atividades profissionais. Porém, independente das atividades exercidas, nem todas serão mantidas ao longo do tempo e no mesmo momento social, já que algumas tecnologias esgotam-se ou são totalmente substituídas. Por outro lado, percebe-se que as atividades informacionais ampliam-se conforme a demanda de novas ocupações ou funções, já que a maioria, direta ou indiretamente, dependem de novas tecnologias.

            Entende-se também que as soluções tecnológicas, favorecem a otimização de recursos materiais e humanos. Além disso, um eficaz gerenciamento potencializa a disponibilização de informação, por se constituírem facilitadores e otimizadores eficazes, condições ideais aos serviços e à comunicação.

            Já com relação aos gestores das áreas tecnológicas, devem considerar o importante papel os quais representam na sociedade. A demanda de informação deve ser considerada em toda a sua abrangência, para que seja tratada e disponibilizada sob as regras e normas de uma instituição ou organização. Essa gestão deve incluir conhecimentos e habilidades profissionais incluindo planejamento, comunicação, gerenciamento de informação e diversos outros recursos de controles e financeiros, bem como a publicidade e as políticas governamentais, além de considerar os sistemas computacionais, de telecomunicações, meio ambiente e de comunicação humana, concentrando seus esforços para a qualidade dos serviços e de suas atividades profissionais.

REFERÊNCIA

SILVA, Juliana Américo Lourenço da. As sete profissões que serão indispensáveis no futuro. InfoMoney: Informação que vale dinheiro. Disponbível em: < http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/4115453/sete-profissoes-que-serao-indispensaveis-futuro> Acesso em: 08 set. 2015

link da notícia: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/03/130325_oit_trabalhoemcasa_pai

Resumo: A organização internacional do trabalho, em um artigo publicado por um pesquisador sênior da OIT e Laura Addati, reconheceu o ganho de produtividade proporcionado pelo teletrabalho, trazendo, também, economia à empresa e satisfação a seus funcionários.

Comentário Crítico: Quando o assunto é teletrabalho, ao tentar buscar os pontos fortes, encontram nele a praticidade e a flexibilidade de trabalhar em casa. Ora, não é raro ouvir relatos de pessoas que, para chegar até o local de trabalho, levam mais de três horas. Nesse cenário, trabalhar em casa parece o paraíso. Já quando se trata de investigar as desvantagens, surge o mesmo discurso batido de sempre. Os indivíduos temem não levar o trabalho tão rigorosamente quando estavam sob os olhos do chefe. Contudo, digamos que essa é apenas a ponta do iceberg, há um montante gigantesco escondido nas profundezas, que não se consegue tão facilmente enxergar. E ela envolve justamente essa linha tão tênue, criada pelo teletrabalho, entre vida pessoal e vida profissional.

Recentemente uma revista divulgou uma notícia sobre entrevistadores que atuavam em lugares não muito comuns: as baladas e os bares. Isso mostra que, mais do que nunca, a vida profissional invade, sem avisar, a nossa intimidade, que a forma como você expressa com seus amigos em ambientes festivos é critério para aprovação ou não em determinado emprego. O teletrabalho segue o mesmo caminho. Se, por exemplo, as pessoas não se desconectam de assuntos laborais, como no whatsapp, nem em um dia de descanso como o domingo, o que esperar de pessoas que passam o dia todo em casa? É justamente isso que a OIT, com esse artigo, se nega a observar. Ela vê como bom o aumento de produtividade e horas trabalhadas por dia como uma enorme vantagem. A sua flexibilidade acaba saindo a um custo de tantas horas a mais, uma vez que a forma de calcular o valor trabalhado torna-se tão difícil que muitas horas simplesmente deixam de entrarem na soma. Se não bastasse isso, é no trabalho que, muitas vezes, os humanos criam vínculos. O trabalho "clássico" é parte fundamental da rotina da sociedade do século XXI, substitui-lo seria resumi-la ao nada. Em um mundo em que o número de distúrbios mentais aumenta exponencialmente, incentivar isso seria o último passo para destruir de vez essa sociedade doente.

Resumo:
Neste artigo, o autor Nadir Paes pondera sobre o futuro das relações e especializações do trabalho.  É tratado, principalmente, da nova demanda de líderes em detrimento de chefes no mercado de trabalho e da relação destes com seus respectivos subordinados.

Crítica: 

            Consoante ao trazido no texto base, no qual os fenômenos de globalização e da revolução digital influenciam no mercado de trabalho, o artigo traz a tona as modificações demandadas numa sociedade em que a qualificação é menor do que a requisitada, desta forma, é necessário aproveitar ao máximo os trabalhadores disponíveis, buscando, sempre que possível, aprimorá-los ainda mais.

            Como bem ilustrado no texto “o mundo do trabalho na sociedade da informação e do conhecimento”, persistir no conservadorismo frente a inovações como o teletrabalho é contraproducente.

            Os novos padrões de líderes de empresas diferem dos padrões antigos de chefes e modificam a relação de subordinação, no lugar do temor, entra a cooperação, no lugar do castigo, o diálogo e da paralisia, a contínua busca pelo aperfeiçoamento. Assim sendo, o líder tem a função de trazer os possíveis problemas e tentar saná-los lado a lado com os outros funcionários, devem-se reunir ideias para que as dificuldades sejam contornadas da melhor maneira e com o menor tempo despendido.

            É indubitável que, conforme a sociedade e os modos de produção mudem, os empregos existentes mudem também, entretanto, percebe-se este fenômeno com maior intensidade no mundo contemporâneo, pois as mudanças ocorrem com muito mais veloz. Uma vez que o mercado de trabalho é esta “metamorfose ambulante”, os trabalhadores devem buscar acompanhar as mudanças, investindo no estudo de outras línguas, no manejo de ferramentas essenciais (como hoje, por exemplo, a informática) para que consigam manter certa estabilidade financeira, necessária para um razoável planejamento familiar. Assim como o chefe o século XXI se transformou em líder, o trabalhador do século XXI é multifacetado.

http://nadirpaescoach.com/blog/o-trabalhador-do-seculo-xxi/

Resumo:  André Magro, gerente da Hays e Alvaro Mello, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) e professor na Business School São Paulo analisam às áreas que mais oferecem contratos no esquema “homeoffice”.

Comentário crítico:

      Confirmando o que já havia sido exposto no texto “o mundo do trabalho na sociedade da informação e do conhecimento”, o problema da infraestrutura surge como uma das medidas preponderantes quando o assunto em pauta é o teletrabalho.

       Não menos importante, a difusão tecnológica permitiu o uso comercial da internet e nesse sentido o setor de vendas revela-se como pioneiro na adoção do novo sistema. Em segundo lugar está a tecnologia da informação, pelo mesmo motivo anterior, isto é, difusão tecnológica. Já o setor de marketing, terceiro mais cotado, desponta como um misto de produtividade, eliminação dos problemas de infraestrutura e difusão tecnológica.

     Entretanto, em um primeiro momento, pode-se imaginar, com o estabelecimento dessa modalidade, uma melhora no bem-estar do funcionário. Todavia, esse é um ponto que deve ser colocado em debate, pois como traz a notícia: “está mais fácil trabalhar em home office porque as empresas estão avaliando seus funcionários mais pelos resultados apresentados”. Portanto, assim como diria o texto “o mundo do trabalho na sociedade da informação e do conhecimento”, “[...]hoje, o importante ainda é produzir, não importa o que. Já não basta sobreviver, temos de viver na abundância e o pior de tudo é que isso é obtido por meio de uma agressiva competitividade. Como superar essa essência do paradigma capitalista é a questão que se coloca.” 

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-areas-que-mais-contratam-em-esquema-de-home-office

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/4-perfis-de-profissionais-que-nao-combinam-com-hom

 

4 perfis de profissionais que não combinam com home office

Resumo: A gerente na área de vendas e marketing da Hays, Adriana Vianna lista as características de profissionais que não se encaixariam no sistema de teletrabalho.

Crítica: A notícia em questão ressalva algumas preocupações presentes no texto  “O MUNDO DO TRABALHO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO”, como por exemplo: “Como dar o reconhecimento devido àquele que não aparece para trabalhar, que não chega em um horário determinado e não mantém uma mesa arrumada?”; “Como garantir um produto final de qualidade em face de um ambiente altamente desburocratizado e aberto?”.

De acordo com Adriana Vianna pessoas indisciplinadas, muito jovens ou que necessitam de trabalho em equipe não apresentam o perfil necessário ao teletrabalho. Entretanto, pessoas jovens tendem a apresentar maior facilidade com equipamentos eletrônicos, e a quebra das formalidades das empresas convencionais é uma das consequências do sistema de teletrabalho. Assim sendo é um tanto quanto controverso o sistema de “perfis” abordado na noticia do site Exame.

No que diz respeito àqueles que “necessitam” de interação com colegas, este mostrasse um argumento invalido ao passo da existência de diversos dispositivos de comunicação online que supririam essa necessidade.

TJ libera escreventes para trabalhar em casa, mas com meta 15% maior

 

Resumo: Home office foi autorizado em 56 cartórios de SP, duas vezes por semana. Tribunal de Justiça diz que medida melhora qualidade de vida do servidor.

Link: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/07/tj-libera-escreventes-para...

Crítica:

  Claramente o chamado "Home Office" ou "teletrabalho" vem se tornando uma realidade no mundo globalizado que vivemos. Empresas particulares, que são mais flexíveis, e orgãos públicos, geralmente mais engessados e contrários às mudanças, têm se rendido à essa nova modalidade de produção que se mostra muito eficiente e apropriada para o mundo da tecnologia.

  Apesar de limitado à alguns funcionários o teletrabalho vem sendo ampliado e aperfeiçoado, tendo como objetivo o aumento da produtividade e da qualidade de vida do empregado. Ele é considerado um dia de trabalho normal, como de fato é, e mantêm todos os benefícios de um "trabalho convencional", que aliado com o fato de se trabalhar em casa, com sua família por perto, torna-o ainda mais atrativo aos olhos dos trabalhadores. Não é necessário se incomodar com trânsito, com o mau-humor do chefe, ou os chatos da repartição.

  Mas trabalhar em casa não é para todos. Muitas vezes as distrações ao se trabalhar em seu lar são muitas, e a disciplina é ainda mais necessária. Tal jornada de trabalho não é recomendada, por exemplo, à pessoas que tenham crianças em casa ou que morem com alguém que demanda um cuidado especial. Tais compromissos em seu ambiente de trabalho seriam exatamente o contrário do que o teletrabalho propõe, e apenas atrapalharia a produtividade do funcionário.

 

  O aumento de rendimento já é comprovado nas estatíscas seja do exemplo dado no TJ-SP ou em outras empresas. Colocando números para demonstrar claramente, o TJ teve um aumento de 33% de rendimento com os funcionários trabalhando com home office.

 

  Um fator necessário para a qualificação do funcionário para o regime do teletrabalho é um treinamento específico para tal forma de realização de suas atividades. Um manual é dado e deve ser seguido, passo a passo, para o sucesso do modo de produção. Os custos do trabalho, como conexão com a internet e computador, ficam a cargo do funcionário.

  A partir de toda a argumentação e dos fatos apresentados é claro que o modo de produção tradicional vem se modificando cada vez mais. No futuro, talvez, as repartições e prédios comerciais sejam apenas história, e os verdadeiros escritórios sejam as residências do próprio funcionário. Como contestar uma maneira de se trabalhar que vem se mostrando mais eficiente e mais barata por parte da empresa, e que aumenta a qualidade de vida por parte do funcionário? Estamos cada vez mais dentro do mundo da tecnologia e não podemos negar.

 

Jen Vitor Pacheco - 15100117

Link: http://www.jornalcontabil.com.br/?p=4530

Notícia: Home office com vínculo empregatício

Resumo:A notícia fala sobre como tecnologia abriu novas oportunidades e trouxe experiências diferentes para o mundo do trabalho. A proposta que se populariza rapidamente, o teletrabalho (ou home office). Mas existem leis que regulamentam o trabalho que servem para evitar abusos das partes. Experiências em áreas técnicas e tecnológicas mostram que as pessoas sesentem mais livres,portanto tendem a render mais e se tornarem mais criativas. Entre os que estão em posição contrária, o argumento é que o home office ou teletrabalho móvelpode ser mais difícil de gerenciar, as relações de sigilo e confiança precisam ser mais formais, bemcomo o controle de horas trabalhadas e níveis de produção. 

 

Crítica: A reportagem buscou mostrar os lados positivos e negativos do teletrabalho. Apesar de algumas críticas em relação a prática do home office, eu me coloco a favor desta nova forma de trabalho. Para quem tem filhos é algo que ajuda e muito na produção, ainda mais nos dias de hoje onde o trabalho e a correria rotineira vêm atrapalhando as relações no convívio em família. Há também a vantagem do funcionário trabalhar com tranquilidade por não ter a sensação de ser observado o tempo todo e brigas junto a outras complicações que podem ocorrer por conta do convívio com os demais colegas.

Porém, é preciso que o empregado retribua a confiança depositada, trabalhando igual ou mais do que os demais colegas que trabalham no local da empresa, por conta de não ter fatores exteriores que dificultem a jornada de trabalho. O teletrabalho não pode prejudicar a empresa ou o serviço prestado. Por isso, acredito que a empresa deva colocar os funcionários que já trabalham há mais tempo na empresa e demonstrem dedicação e capacidade de exercer tal função.

Por fim, o teletrabralho precisa ser usado principalmente pelas empresas que já utilizam de ferramentas de informática, por ser algo que economiza no oferecimento de infraestrutura da empresa, trazendo consigo outros benefícios na qualidade dos serviços prestados por conta do funcionário trabalhar onde ele mais se sente confortável: sua casa.

Luiz Henrique David da SIlva

 

Vale do Silício contesta gravidade de proibição do Yahoo ao teletrabalho

 

Fonte:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/02/vale-do-silicio-contesta-gravidade-de-proibicao-do-yahoo-ao-teletrabalho.html

Notícia complementar:http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/yahoo-reinicia-debate-sobre-teletrabalho-nos-eua.html

 

Resumo:Após decisão da presidente-executiva do Yahoo, Marissa Mayer, de proibir o teletrabalho a seus funcionários, causar certa indignação e ser vista como um retrocesso, muita gente no Vale do Silício – onde o teletrabalho tem maior difusão – indagou-se cabiam tantas reclamações.

 

Texto crítico:

Exercer sua função em casa com toda a comodidade que isto traz. Esta tendência, nomeada teletrabalho, vem ganhando força e está sendo gradativamente adotada por muitas empresas, em especial as do ramo tecnológico. Fugir das amarras que o processo de ir e voltar ao trabalho acarreta (arrumar-se para o expediente, enfrentar trânsito, responsabilidade de cumprir um horário fixo, etc.) é um dos motivos que faz tal processo ser benéfico ao trabalhador, trazendo melhor qualidade de vida para este. Há vantagens também para o patrão, que diminui o valor do processo de operação do local de trabalho (contas de luz, água, diminuição de espaço físico e, consequentemente, aluguel, etc) e conta com um empregado que potencialmente renderá mais, por conta de sua melhora em qualidade de vida e ganho de tempo – cabe ressaltar que esta maior produtividade está atrelada a um controle da mesma, para que a liberdade trazida pelo teletrabalho não culmine em tempo ocioso de baixa produção.

Feita esta introdução dos benefícios que a prática bem orquestrada do teletrabalho traz, volto às atenções para a notícia de que a empresa Yahoo divulgou que extinguiria o teletrabalho para seus funcionários e posterior repercussão no Vale do Silício onde, apesar da grande quantidade de críticas para tal decisão, houve quem a entendesse, por assimilar que não necessariamente o teletrabalho seja o cenário ideal para todos os casos, que há situações em que você precisa reunir fisicamente com colegas de trabalho, para tomada de decisões, solucionar problemas... talvez a empresa tenha errado a mão ao retirar totalmente o teletrabalho, mas creio também que o “local de trabalho” é uma figura que ainda possui força e possuirá por muito tempo, independente de avanço tecnológico ou defasagem logística de grande centros, aliás, adaptando-se a este cenário, utilizando do teletrabalho onde este couber, porém não o extinguindo, seria um erro de cálculo, talvez na mesma proporção que creio estar tomando o Yahoo.

Reino Unido põe fim ao horário rígido e ao escritório fixo

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/reino-unido-poe-fim-ao-horario-rigido-e-ao-escritorio-fixo

 

Resumo: O Reino Unido, talvez um dos maiores representantes do mercado liberal da atualidade, tem quase que a totalidade de suas empresas (94%) o abandono do antigo esquema empresarial do horário rígido e ao trabalho fixo ao espaço físico do escritório.

 

Crítica: De acordo com a pesquisa  “Trabalho Flexível: Adeus 9h às 5h”, do Institute of Leadership & Management (ILM) realizada com 1026 gestores ingleses, a flexibilidade do trabalho já é uma realidade no Reino Unido.

A Inglerra é um dos principais exemplos de países desenvolvidos que adotam tal prática, algo que já pode ser percebido no texto “O Mundo do Trabalho na Sociedade da Informação e do Conhecimento”, no trecho:

“Você sabia que, na Inglaterra, ampliou-se formalmente o conceito de analfabeto, considerando também aquele que não sabe usar terminais de computação e outros dispositivos eletrônicos?”

E na sociedade do conhecimento globalizado a pior pobreza é o analfabetismo, contudo voltando a noticia.

De acordo com a pesquisa da ILM cerca de 82%  dos gestores veem o esquema da flexibilização do horário de trabalho como benéfica ao quesito de produtividade empresarial, aqui posso citar alguns fatores presentes no texto que confirmam esse fator benéfico a produtividade empresarial como o aumento da confiança entre as parte envolvidas nas atividades da empresa e e aproximando a espaço privado ao produtivo, ou seja, o “trabalhor” não produz somente na espaço físico do escritório, que convenhamos é um modelo industrial de produção,  mas sim em qualquer lugar que lhe convenha. A notícia ainda coloca que as habilidades dos líderes de gestão não tiveram que enfrentar  grandes desafios no que tange as suas habilidades de gestão empresarial com essa transição de horários fixos a flexíveis.

 “As habilidades centrais para liderar times flexíveis são as mesmas necessárias para trabalhar e conduzir de forma eficiente em qualquer infraestrutura” aponta o estudo.

Com a leitura do de ambos texto e noticia, acredito que o mecanismo de “bater ponto” , em uma questão de pouco tempo será algo do passado.

A Cisco é a campeã mais conhecida do teletrabalho

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/17102/noticias/a-cisco...

Resumo: A empresa da área de tecnologia Cisco não dispensa o uso do teletrabalho e cria soluções alternativas para contornar seus pontos negativos. Para combater o sedentarismo causado pelo trabalho de casa, a empresa insentiva a prática de atividades esportivas. 

 

Crítica: A empresa Cisco é uma das que se beneficia com o teletrabalho e seus pontos positivos, dentre eles, menos gastos para a empresa, mais tempo livre e qualidade de vida para seus funcionários que deixam de peder tempo se deslocando de casa para o trabalho. Porém, como toda empresa de tecnologia, em que a criatividade é de fundamental importância, a Cisco percebeu que o teletrabalho pode limitar a convivência de seus funcionários, e portanto também, o processo criativo que o relacionamento interpessoal propicia. 

Com o objetivo de unir o melhor dos dois mundo, ou seja, o do trabalho a distância com o trabalho presencial, a empresa resolveu tomar pequenas medidas embora de grande impacto positivo.  Ao mesmo tempo em que usufruiam de autonomia e liberdade, os funcionários sentiam, muitas vezes , que perdiam o controle de suas próprias metas e estrapolavam a carga horária de trabalho. Tendo em vista essa problemática, a empresa resolveu estimular a troca de informações na sua rede interna de assuntos que vão além daqueles relacionados ao trabalho, tais como esportes e a prática esportiva de forma geral, já que o trabalho feito de casa estimula o sedentarismo. Além disso a empresa passou a reembolsar gastos relacionados a atividades físicas desde que feitas de forma regular.

Nota-se no caso retratado,  que embora muito recente, a situação do teletrabalho já mostra seus pontos negativos e também ela própria já indica a receita a ser seguida para superar esses pontos. E ainda que existam outros pontos negativos a serem corrigidos, a correção destes monstrasse muito mais eficaz e criativa do que o velho modelo de trabalho/salário por carga horária e não por produtividade como nos apresenta o trabalho do futuro.  

Link da notícia:

http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/33/noticias/trabalho-a...

Ao final, a efetiva implantação do esquema de teletrabalho, há nove anos, resultou em economia de custos, ganhos de produtividade e equipes mais motivadas, graças à maior qualidade de vida.

Concordo com o texto e com a matéria.

O texto e a notícia relatam uma diferente abordagem na relação atual do trabalho em um ambiente totalmente globalizado, virtual e conectado. O tele-trabalho, ou trabalho a distância, é uma nova forma de produzir sem precisar estar presente no ambiente físico de trabalho tradicional. O teletrabalho vêm sendo cada vez mais um atrativo das empresas na hora de contratar e está cada dia mais popular entre os funcionários. Pesquisas mostram que o "home-job ou house-jobing" está incrementando e elevando a produtividade das empresas que o implementam, além de elevar a satisfação dos funcionários e trabalhadores, fazendo com que os resultados sejam bastante positivos para ambos.

Notícia:

http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/09/03/e-culpa-do-estagiario-papel-do-jovem-no-mercado-mudou-dizem-especialistas.htmCrítica:

Crítica

O papel do jovem no mercado tem mudado nos últimos anos. Com o advento da informática, informação e uma facilidade muito maior de conseguir o conhecimento, o jovem do século XXI não precisa mais ser dependente de bibliotecas, salas de aulas e livros. A tecnologia agregou ao desenvolvimento do jovem. Hoje, os estagiários não são mais vistos da mesma maneira que nem no passado, pois se sabe que muitos jovens conseguem aprender de maneira mais rápida e eficiente que muitos adultos, conseguindo, às vezes, superá-los mesmo antes de formados. Eles transformaram-se em peças fundamentais no mercado de trabalho, fazendo com que o sistema esteja sempre renovado e adaptando-se às novas exigências.

Nos dias atuais, as empresas não se atêm apenas ao ainda utilizado “IA”, pois a eficiência de uma pessoa não pode mais ser apenas determinada por um número, mas também deve ser medida pela sua habilidade de se comunicar, relacionar, adaptar-se a situações, trabalhar em grupo, etc. Já não é mais pelo número, e sim por uma questão psicológica, de convivência e, no final, por um conjunto de análises em que o que conta é a experiência de vida da pessoa tornou-se um processo fundamental e importante na contratação desses jovens e até mesmo de funcionários efetivos da empresa.

O estagiário não é mais uma pessoa para ser apontada como “culpada” por um erro na empresa, mas possui um papel fundamental na empresa como o de descobrir novos talentos e preparar a empresa para um futuro construtivo. O jovem contrato também possui uma cabeça sem preconceitos e com novas ideias, o que leva as empresas, e também órgãos públicos, a mudarem e se adaptarem para a modernidade, não se atendo apenas ao passado, e sim evoluindo.

Notícias do TST

Link: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/teletrabalho-na-justica-trabalhista-traz-produtividade-e-encomia-de-recursos

 

Resumo: A notícia retrata a vida dos servidores do TST que adotaram a rotina de trabalhar em casa, trazendo alguns critérios para poder seguir este modelo e os benefícios que o mesmo pode trazer. O TST e o CSJT aderiram o teletrabalho em 2012, o que trouxe muitas vantagens tanto para os servidores quanto para o Tribunal, que ganhou em produtividade. Em 2015, o Conseloho Superior da Justiça do Trabalho também aprovou uma resolução que posssibilitou o teletrabalho nos Tribunais Regionais e Varas do Trabalho do país.

Crítica: O teletrabalho é uma forma de trabalho exercida à distância e de forma autônoma, utilizando ferramentas telecomunicacionais e de informação que asseguram um cantato direto entre o teletrabalhador e o empregador. Pode realizar-se a partir do domicílio do teletrabalhor, de telecentros ou de qualquer lugar que o teletrabalhador se encontre.
Na notícia, se relata as várias vantagens que os trabalhadorem do TST encontraram com essa modalidade de trabalho. Uma das principais vantagens apontadas é a economia do tempo gasto para ir até o trabalho. O trânsito das grandes cidades hoje em dia é um problema gigantesco e o tempo que se perde nele é um grande desperdício. Não precisar se deslocar pode fazer com que o empregado economize um tempo de três horas, como no caso de Rafael Carvalho, servidor do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Esse tempo pode ser empregado tanto no trabalho, para uma maior produtividade, como para lazer e satisfação do trabalhador, o que também gera resultados positivos no trabalho, pois o trabalhador desempenha suas atividades mais feliz e com mais motivação.
Para que funcione o modelo estabelecido alguns critérios foram definidos, como por exemplo, o servidor tem que produzir mais do que produzia trabalhando presencialmente. Elel também deve comparecer na unidade sempre que solicitado e conforme combinado com a chefia. Outro ponto é que nem toda atividade pode ser feita à distância, como por exemplo cargos de chefia e setores que tenham atendimento ao público.
O que se nota é que os servidores que adotam o teletrabalho trabalham com mais satisfação que antes, pelo fato de poderem realizar suas atividades em casa, perto da família e, paralelamente, não se nota nenhum défict na produtividade, pelo contrário, o trabalhador se sente estimulado, acaba produzindo ainda mais.
E não existem vantagens só para o trabalhador. O empregador também pode ser beneficiado com essa modalidade de trabalho. A redução de custos e economia de recursos é vísivel. O teletrabalho evita uma séria de despesas para o empregador, porque com o teletrabalho o servidor não vai se utilizar, por exemplo, de energia, de água e de outros bens que o local de trabalho dispõe. Empresas que adotam o teletrabalho também possuem uma maior imunidade face a perturbações externas, como, por exemplo, greves de transportes, más condições climatéricas ou desastres naturais.
Como se nota no texto, o teletrabalho surge como uma nova forma de organização do trabalho. Vem redesenhar as estruturas das organizações tradicionais e centralizadas e diminuir as distâncias geográficas, se mostrando cada vez mais importante e necessário na nossa sociedade atual.  

Link:http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/marissa-mayer-elimina-o-home-office-no-yahoo Notícia: Marissa Mayer elimina o home office no Yahoo. Resumo: Em nota divulgada por Jackie Rese, vice-presidente executiva de pessoas e desenvolvimento do Yahoo, ficou decretado que a partir de junho de 2013 todos os funcionários deveriam trabalhar nos escritórios da empresa. Tudo isso, porque, segundo Rese, a “velocidade e qualidade são muitas vezes sacrificadas quando se trabalha em casa”. Crítica: Apesar da justificativa da empresa ser “a velocidade e a qualidade” do trabalho, muitos acreditam que o real motivo seria a necessidade de cortes de gastos, porque, segundo o “Business Insider”, um dos efeitos dessa decisão seria a demissão em massa daqueles que não quisessem seguir as novas regras. Em nota enviada aos funcionários, a empresa fala da necessidade de interação e experiências que só são possíveis dentro dos escritórios da empresa, o que soa irônico, em um mundo em que as relações de trabalho estão mudando, justamente, pela grande capacidade de informação e integração que as novas tecnologias e a globalização oferecem a todos. O Yahoo com essa medida vai totalmente contra as novas tendências de trabalho, hoje o que está em alta é o horário flexível, e muitos especialistas garantem um ganho de produtividade. As empresas também obtêm vantagens financeiras, principalmente por causa da economia com empregados e encargos sociais, podendo oferecer, assim, produtos melhores com baixos custos. Com as novas formas de encarar as jornadas de trabalho, os funcionários também são favorecidos, além da comodidade, conforto e economia, os trabalhadores têm a possibilidade de aumentar a sua qualidade de vida (o que, por conseguinte, acarreta o aumento de rendimento). Ao invés de passar o dia em escritórios estressantes e gastar horas no trânsito, trabalha-se em casa e com o ganho de tempo, há a possibilidade de se investir em lazer. Nota-se que as vantagens, tanto para empregados quanto para empregadores, são inúmeras, o que mostra que essas novas práticas só tendem a aumentar, principalmente com a constante evolução tecnológica. Logo, essa medida tomada pela Yahoo se mostra ultrapassada.

Notícia:

Cursos de especialização podem dobrar salário de profissionais

 

Link:

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/03/cursos-de-especializacao-podem-dobrar-salario-de-profissionais.html

A notícia relata sobre incentivos salariais para as pessoas que se especializarem nas suas respectivas áreas podendo ter uma carga de conhecimento maior e uma melhor contribuição no seu trabalho.

Crítica:

Mercado de trabalho globalizado

O texto e a notícia tratando de mercado de trabalho e suas inovações no mundo globalizado. Colocando a influencia dessas inovações no exterior e que teve o efeito de obrigar a indústria e capacitações nacionais a melhorarem em termos de qualidade. Isso no nosso atual mundo gera além de maior capacidade e qualidade a necessidade de pessoas que possam se adaptar as novas realidades que surgem a todo o momento, já que nessa era onde a informação viaja muito rapidamente as mudanças ocorrem também numa velocidade altíssima.

E com a melhoria dessas capacidades tanto humanas quanto tecnologias proporcionaram um aumento na produtividade em geral nos setores econômicos o que é necessário na população que cresce a cada ano e gera um aumento na demanda tanto de produtos em geral e a demanda por empregos não só no Brasil como no mundo.

E à medida que o mundo tornando-se mais complexo é necessário também que as pessoas possam se adaptar e essas inovações e acompanhem os demais, pois se as empresas e indústrias não fizerem isso podem instantaneamente tornarem-se ultrapassados e falir, sendo algo visto claramente na historia recente no começo da revolução industrial um incentivo para a capacitação é muitas vezes oferecer maiores salários, mas que virão com uma necessidade de conhecimento maior e mais trabalho.

As inovações tecnológicas como segue no texto podem extinguir muitas profissões, mas ao mesmo tempo criam novas formas de trabalho que em geral tem os mesmos propósitos que as que sumiram por serem mais eficientes.

Temos como, por exemplo: A praticamente extinção das cartas enviadas pelos correios que foram substituídas pelos diversos instrumentos de comunicação que temos celulares, redes sociais, etc. Porém tivemos um crescimento enorme do envio de objetos físicos graças ao comércio eletrônico.

Link: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/08/1672335-robos-que-trabalham-lado-a-lado-com-operarios-chegam-a-industria-do-pais.shtml

Notícia: Robôs que trabalham lado a lado com operários chegam à indústria do país (23/08/2015) Fonte: Folha de S. Paulo

Resumo: A notícia retrata a chegada dos “robôs colaborativos” ao Brasil, os quais tem a capacidade de detectar quando atingem algo, tornando o risco ao trabalhador praticamente nulo, o que explica o termo “colaborativo”. Sobre as repercussões desse novo tipo de robô no cenário industrial, a notícia expressa o interesse dos fabricantes estrangeiros no mercado brasileiro e apresenta as conseqüências dessa nova tecnologia nas relações de trabalho.  

 

Crítica:

As relações de emprego, combinadas ao incremento e ao aprofundamento da tecnologia em todos os campos, têm sido modificadas expressamente. Exemplos desses fatos estão apresentados na notícia acima, que coloca a questão da introdução dos “robôs colaborativos” no cenário industrial brasileiro, fator que não só altera toda a dinâmica do trabalho, mas também demonstra a introdução cada vez mais freqüente e atual de novas tecnologias no país.

No início da notícia há uma analogia com o filme de Charles Chaplin “Os tempos modernos” que é interessante de ser destacada, pois os chamados “robôs colaborativos” são apresentados não mais como meros “apertadores de parafusos” de necessária distância do operário, mas como produtores eficazes que podem trabalhar ao lado do trabalhador. A notícia traz como função principal dessas novas tecnologias o fator de evitar fadigas do trabalhador e falhas no processo de produção e o de tornar todo o trabalho mais seguro para o indivíduo. Esse aspecto é retratado por Rover no texto “O mundo do trabalho na sociedade da informação e do conhecimento”, vinculando-se historicamente à visão do trabalho como um problema que junto a tecnologia, com sua criação, inovação e investimento, pode ser minimizado.

Uma das mudanças no campo do trabalho que se verifica, tendo como exemplo os robôs colaborativos, seria a da capacitação para os postos de trabalho frente a novas tecnologias e à era da informação. Ao incluir robôs capazes de trabalhar ao lado do indivíduo, torna-se lógico que o indivíduo também necessita de certa capacidade de se relacionar com a tecnologia apresentada, o que contribui para evidenciar o crescimento de um novo tipo de analfabetismo, como retratado por Rover.

Além desse fato, pode-se verificar que quanto mais tecnologias inserem-se no ambiente do trabalho, mais os trabalhadores são redirecionados a diferentes áreas, que com o tempo serão novamente preenchidas com mais descobertas. Ou seja, mesmo que haja argumento, como o de Helder Santos (gerente de manufatura da fábrica Whirlpool em Joinville, que instalou o primeiro o robô “colaborativo" do país), de que o trabalhador ainda seria essencial para o processo de produção, é evidente que as transformações contínuas da sociedade em que vivemos podem questionar essa afirmação. O debate colocado como um ponto no fim da notícia expõe claramente isso: a tecnologia que no começo promete apenas auxiliar no futuro preenche a vaga do operário por completo. Dessa maneira, quanto mais estreita a conexão entre tecnologia e o mercado de trabalho mais se tem a necessidade de mudar o conhecimento (com qualificação e informação), os espaços na produção (ocupados gradativamente por tecnologia) e as próprias relações sociais (composta cada vez mais por uma “geração de idiotas”, com menos interação humana, como afirmou Albert Einstein). 

Numa sociedade da informação e do conhecimento o que nos basta é a capacidade de nos adaptar a essa série de mudanças, pois cada vez mais há necessidade de capacitação e requisitos de empregos a serem preenchidos, de modo que um leque de empregos é posto“em extinção”, e a tecnologia supera (e ainda superará) várias outras habilidades humanas, muito além daquela de “apertar parafusos”. 

Luiza M. Heinisch

Notícia:Funcionários de tribunal trabalham em casa para aumentar produtividade

Fonte: G1 – Jornal Nacional (18/08/2015)

Resumo: Desde maio deste ano funciona um programa (devidamente acordado pelas partes e dentro da lei), no qual 87 funcionários do Tribunal de Justiça de São Paulo podem trabalhar em casa 2 dias da semana.

Resenha crítica:

            A internet e toda tecnologia envolvida é, indubitavelmente, uma revolução em todos os campos da vida moderna, sobretudo no campo do conhecimento. Cabe a cada um servir-se dessa ferramenta da melhor forma que lhe aprouver. Empresas pró ativas e competitivas já saem na frente ao enxergar a rede como um instrumento de avanço e otimização para seus serviços e para a produtividade de seus colaboradores.

            Como bem colocado no texto, um trabalhador que tem a possibilidade de realizar parte de suas tarefas em casa pode aproveitar melhor o tempo, possui mais liberdade e conforto, o que pode refletir diretamente em sua satisfação e rendimento no trabalho. E é exatamente esse resultado que está sendo observado no Tribunal de Justiça de São Paulo.

            O programa implantado apresenta inúmeras vantagens. O problema de passar pelo caos e demora do trânsito - um dos principais enfrentados -, é o primeiro a ser suprimido com a novidade. Fora a questão do tempo, a qualidade de vida é diretamente atingida. A produção média por trabalhador aumentou 30%, comprovando a ideia que já podíamos extrair depois de refletir sobre o texto acima.

            Segundo a Associação Brasileira de Trabalho à Distancia, 8 milhões de brasileiros já possuem esse privilégio. Todavia, é preciso ter cautela para manter-se nessa rotina. Um funcionário com bons pré-requisitos, como compromisso, responsabilidade, disciplina e pró-atividade possui maiores chances de ter a confiança de seu empregador e poder descansar 15 minutinhos em sua cama ou preparar um milkshake durante o “expediente” – o que ajudaria, e muito, a melhora da concentração e, consequentemente, da produtividade.

NOTÍCIA CULTURA DE COMUNICAÇÃO DE REDE NÃO PODE SER FEITA SEM UMA BOA EDUCAÇÃO: Filosófo da inteligência coletiva, Pierre Levy estará no Brasil esta semana para cumprir uma agenda voltada para novamente para a educação.Desta vez ele visita a Fiocruz, onde fará a conferência da Educação e comunicação, desafios para uma cultura de responsabilidadee colaboração em redes, no Seminário Levy fala sobreo papel da internetna educação, revolução digital na comunicação e o destino da imprensa tradicionaldiante desse novo paradigma que emergiu com o advento da inernet.

NOTA CRÍTICA: Antes de adentramos no chamado "conhecimento de rede"devemos ter o conhecimento em seu sentido mais amplo, buscar um novo idioma, identificar assuntos variados e assim construir pontos de vistas próprios e opiniões em cima do que foi estudado. Para isso é muito importante saber aproveitar todo material disponível, desde que de boa qualidade, na internet. Outro ponto relevante é que nem sempre a informação é conhecimento. A internet possui um número imensurável de informações, todavia, muitas delas são duvidosas e até mesmo errôneas. Por isso é sempre bom uma leitura atenta de fontes seguras e reconhecidamente boas em determinado assunto. Pois, a partir dessa informação será construído o conhecimento. é ele que lhe possibilitará a resolver problemas difíceis de forma mais rápida e inteligente. Além de informação, a rede possibilita a comunicação entre milhares de pessoas, tal comunicação, muitas vezes é criticada. Uma vez que, em um mesmo ambiente as pessoas ficam presas aos seus celulares e nenhuma conversa com a outra. Por outro lado, existem muitas pessoas que a partir da internet conseguiram se comunicar com gente do mundo inteiro. No âmbito empresarial, as negociações ficaram muito mais rápidas e, muitas vezes, muito mais baratas, sem contar na esfera judicial a utilização de videoconferência possibilitou audiências entre outras benecefes e facilidades trazidas pela internet.Por fim, o título do texto assinala que não se pode haver comunicação de rede sem uma boa educação, o título cumpre o papel de alertar as pessoas a fim de mostrá-las que qualquer informação que se jogue na rede contribuirá para o bem ou para o mal, poderá influenciar milhares de pessoas em todas as partes do mundo. Portanto, é necessário que se estude, se oriente e se informe muito bem, antes de colocar qualquer conteúdo na internet, pois este poderá tomar proporções gigantescas e suas consequências podem ser avassaladoras. O uso da rede deve ser consciente, para fins de informação que gere conhecimento. Autora: Amanda Medeiros

NOTÍCIA CULTURA DE COMUNICAÇÃO DE REDE NÃO PODE SER FEITA SEM UMA BOA EDUCAÇÃO: Filosófo da inteligência coletiva, Pierre Levy estará no Brasil esta semana para cumprir uma agenda voltada para novamente para a educação.Desta vez ele visita a Fiocruz, onde fará a conferência da Educação e comunicação, desafios para uma cultura de responsabilidadee colaboração em redes, no Seminário Levy fala sobreo papel da internetna educação, revolução digital na comunicação e o destino da imprensa tradicionaldiante desse novo paradigma que emergiu com o advento da inernet.

NOTA CRÍTICA: Antes de adentramos no chamado "conhecimento de rede"devemos ter o conhecimento em seu sentido mais amplo, buscar um novo idioma, identificar assuntos variados e assim construir pontos de vistas próprios e opiniões em cima do que foi estudado. Para isso é muito importante saber aproveitar todo material disponível, desde que de boa qualidade, na internet. Outro ponto relevante é que nem sempre a informação é conhecimento. A internet possui um número imensurável de informações, todavia, muitas delas são duvidosas e até mesmo errôneas. Por isso é sempre bom uma leitura atenta de fontes seguras e reconhecidamente boas em determinado assunto. Pois, a partir dessa informação será construído o conhecimento. é ele que lhe possibilitará a resolver problemas difíceis de forma mais rápida e inteligente. Além de informação, a rede possibilita a comunicação entre milhares de pessoas, tal comunicação, muitas vezes é criticada. Uma vez que, em um mesmo ambiente as pessoas ficam presas aos seus celulares e nenhuma conversa com a outra. Por outro lado, existem muitas pessoas que a partir da internet conseguiram se comunicar com gente do mundo inteiro. No âmbito empresarial, as negociações ficaram muito mais rápidas e, muitas vezes, muito mais baratas, sem contar na esfera judicial a utilização de videoconferência possibilitou audiências entre outras benecefes e facilidades trazidas pela internet.Por fim, o título do texto assinala que não se pode haver comunicação de rede sem uma boa educação, o título cumpre o papel de alertar as pessoas a fim de mostrá-las que qualquer informação que se jogue na rede contribuirá para o bem ou para o mal, poderá influenciar milhares de pessoas em todas as partes do mundo. Portanto, é necessário que se estude, se oriente e se informe muito bem, antes de colocar qualquer conteúdo na internet, pois este poderá tomar proporções gigantescas e suas consequências podem ser avassaladoras. O uso da rede deve ser consciente, para fins de informação que gere conhecimento. Autora: Amanda Medeiros

FICHAMENTO DO TEXTO:O MUNDO DO TRABALHO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

·         “Globalização é isso: o globo agora é uma aldeia”. (DE MAIS, Domenico);

·         Entender as novas relações de trabalho no século XXI;

·          Discutir sobre as novas habilidades para o trabalho;

·          Bem como levantar o exemplo do teletrabalho e outras perspectivas de surgimento e morte de profissões face ao fenômeno do veloz desenvolvimento das tecnologias;

·         Sociedade em rede, sociedade da pós informação, sociedade de inteligências coletivas;

·         Há ganho de eficiência e surgimento de novas formas de fazer as coisas, o verdadeiro capital passa a ser o capital intelectual;

·         Papel da tecnologia é o de produzir sempre mais com menos trabalho;

·         Cada vez mais se busca por elevar a qualidade de vida e de trabalho e ao mesmo tempo promover a felicidade das pessoas;

·         Ainda vivemos com o paradigma de que nascemos para trabalhar e esquecemos o lazer;

·         A competitividade é o pior sintoma;

·         Mais pessoas= precisar de mais alimentos, porém= maior número de cérebros e de produtividade;

·         Tecnologia substitui o trabalho mecânico, atividades físicas e mentais;

·         Na sociedade do conhecimento a maior pobreza é o analfabetismo; decorrente da ignorância frente aos usos das novas tecnologias;

·         Educação é fundamental, é a única via de preparar os indivíduos para o trabalho, para a vida;

·          A nova sociedade, e sua busca de eficiência e mudança de processos, trouxe alto ganho de produtividade e com ele o aumento do desemprego;

·         É preciso uma qualificação para a era da informação;

·         Nos dias atuais os empresários estão à busca de uma pessoa que tenham:Lógica de raciocínio, Bom senso, Capacidade de apreender novos conhecimentos, Condições para ler e entender um manual de instruções em inglês, Habilidade para trabalhar em grupo, Bom entendimento do que lhe é comunicado,Capacidade de se comunicar;

·         Para as pessoas era um tempo em que bastava ser adestrado. Hoje em dia, é preciso ser educado. É preciso ir muito além;

·         O teletrabalho é uma forma versátil e flexível de produzir na nova ordem econômica, a qual o tele teletrabalhador tem parte de sua produção técnica realizada à distância, remotamente, sem depender de instalações e recursos diretos daquele que o contrata. É todo trabalho realizado fora do escritório, sede da empresa, usando-se geralmente a estrutura doméstica;

·         A conseqüência disso seria uma empresa mais ágil, menos hierarquia e com mais flexibilidade;

·         Calcula-se que mais de 90% das ocupações executivas hoje conhecidas desaparecerão ou serão totalmente modificadas nos próximos 15 anos;

·         PROFISSÕES QUE DEVEM DESAPARECER-Corretor, vendedor de automóveis, despachante, carteiro, agente de seguros, impressores, ortodontista, faxineiro, motoristas de caminhão, professor;

·         ALGUMAS PROFISSÕES MAIS "QUENTES" DO FUTURO-Engenheiro de tecidos,programador de genes, ciber. fazendeiro, garimpeiro de dados, especialista de manutenção online, engenheiros de conhecimento, ator de realidade virtual.

·    NOTÍCIA-     09/06/2015 - O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) aprovou, em sua 4ª sessão ordinária de 2015, a Resolução CSJT nº 151 com vistas a incorporar a modalidade de teletrabalho às práticas dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e das Varas do Trabalho (VTs). Nesse sistema, o servidor exerce suas atividades fora das dependências do órgão com o apoio de recursos tecnológicos. De acordo com a minuta do documento, a realização do teletrabalho é facultativa, a critério do órgão, e restrita às atribuições em que seja possível mensurar objetivamente o desempenho da pessoa beneficiada.

COMENTÁRIO- TRAZENDO COMO PRINCIPAIS VANTAGENS À :Possibilidade de competir com as empresas de maior dimensão, Retenção de competências, Flexibilidade organizacional, Trabalhadores flexíveis, Maior imunidade a perturbações externas,Redução de custos, ACREDITO QUE O TELETRABALHO SENDO BEM ADMNISTRADO TANTO PELO PATRÃO COMO PELO EMPREGADO, E SENDO DO GOSTO DO CLIENTE, POSSA SER UM DOS MELHORES MODOS DE TRABALHO QUE A NOSSA NOVA GERAÇÃO TECNOLÓGICA, QUE A GLOBALIZAÇÃO NOS PERMITE DESFRUTAR, PODE TER. NO RAMO DO DIREITO, CREIO EU QUE COMO MERA JURISTA EM FORMAÇÃO AINDA SEM MUITOS CONHECIMENTOS NOS RAMOS JURÍDICOS, IMAGINO SER UMA BOA IMPLEMENTAÇÃO, SEMPRE CUMPRINDO OS MAIS RIGOROSOS REQUISITOS PARA A APROVAÇÃO NOS CAMPOS DOS TRIBUNAIS, POIS COMO O JURISTA TRABALHA PARA O ESTADO E PARA O BEM SOCIAL DA SOCIEDADE NÃO PODEM OCORRER DESLIZES, INCOERENCIAS, INCOMPETÊNCIAS, DESGASTES, CORRUPÇÃO, E AFINS. SENDO ASSIM TAMBÉM VEJO QUE UM PAÍS COMO O NOSSO BRASIL AIND ATEM QUE CAMINHAR MUITO PARA QUE HAJA UM MELHOR APROVEITAMENTO DO TELETRABALHO NO RAMO JURÍDICO.

teste