AVALIAÇÃO DA INOVAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS AUTOGESTIONÁRIOS COMO ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE RENDA PARA POPULAÇÕES EXCLUÍDAS DO MERCADO DE TRABALHO


PoreGov- Postado em 04 março 2011

Autores: 
MARTINS, Andrea Cristina
ROSSI, Daniel Francisco

Artigo retirado da internet:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/view/6982/4960
Acesso em: 21 set. 2009.

O mercado de trabalho informal no Brasil vem crescendo desordenadamente,
conseqüência da busca de mão-de-obra excluída das relações de trabalho formais. Calcula-se
que 30 milhões de pessoas trabalham informalmente. Além destes, há uma parcela de
trabalhadores totalmente fora do mercado de trabalho, formando uma classe de excluídos.
Estes, porém, começam a ganhar poder ao perceber uma outra forma de inserção econômica.
A busca por diferentes inovações para novos empreendimentos, com inovações em seus
sistemas de gestão e parcerias, estão possibilitando o enfrentamento destes problemas. Dois
mecanismos tradicionais como o associativismo e o cooperativismo vêm se remodelando para
esse intento. No primeiro caso, um dos motivos principais de uma associação é a união de
esforços, dinheiro, equipamentos e disposição para o trabalho. Os associados têm mais
condições de se capacitarem e de gerir seus negócios. Outra forma são as cooperativas,
baseadas em princípios como democracia, participação e responsabilidade.Embora essas
estruturas de empreendimentos sejam tradicionais, cooperativas e associações vêm se
reinventando, buscando adaptar-se para se tornarem mecanismos de inclusão social. Há
problemas a serem enfrentados por essas organizações econômicas populares, como a
concorrência com grandes empresas, a autogestão, o planejamento da produção, a
construção da relação com o mercado, necessidades que vão depender da capacitação e
qualificação dos membros de tais organizações. Percebe-se, ainda, que a forma organizativa
mais adequada para reunir pessoas e levar adiante uma atividade social é a associação; mas,
para se desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala de forma coletiva, a
forma organizativa mais adequada é a cooperativa. Este trabalho descreve essas alterações
que vêm ocorrendo e a maneira como vêm se inovando para essas novas possibilidades
mediante o estudo de caso de uma associação na cidade de Colombo ? Estado do Paraná.

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