Reciclando vidas


Porwilliammoura- Postado em 23 abril 2012

Autores: 
CENCI, Andreia Katia
COSTA, Dineia Souza

1- JUSTIFICATIVA:

A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedadeem geral. Como uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.

Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.

 2-OBJETIVO GERAL:

Promover a reciclagem de papel utilizado nos órgãos do Poder Executivo, Poder Judiciário e outros no município de Sorriso/MT, com o reaproveitamento do produto final (papel reciclado) a ser utilizado: em material de escritório e expediente, envelopes, blocos, agendas, cartões e decorativos e outros, promovendo a consciência ecológica e uso sustentável.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Produzir papel reciclado para utilização consciente;
  • Promover a capacitação dos envolvidos no processo de reciclagem;
  • Promover a inclusão social do público alvo através da preparação para o mercado de trabalho fornecendo-lhe opção de trabalho;
  • Melhoria da auto-estima do público alvo promovendo incentivo e consciência de responsabilidade social no sentido de ser um cidadão integrado no processo produtivo;
  • Capacitação do público alvo preparando-o para a participação cooperativa objetivando a ampliação do projeto para, em uma segunda fase, realizar a produção industrial de papel com a possibilidade de criação de gráfica ecológica.

4- PÚBLICO ALVO:

Reeducandos e internados, com bom comportamento, a critério da MM. Juíza da Execução Penal do município de Sorriso/MT.

5- METAS:

Sensibilizar os órgãos públicos para a utilização do papel reciclado, criando formas de comercialização de sua cadeia produtiva, objetivando, em uma segunda etapa, a criação de Cooperativa para a produção em escala industrial e gráfica.

6- PLANO DE EXECUÇÃO – METODOLOGIA:

Após adquirir os produtos e equipamentos necessários,  voluntários detentores de conhecimento na feitura artesanal de papel reciclado promoverão a capacitação do público alvo que atuará diretamente na oficina de produção.

Considerando que o Centro de Ressocialização de Sorriso/MT possui espaço físico para a realização, tanto da capacitação quanto da montagem da oficina de produção inicial, o público alvo poderá ali realizar e desenvolver todo o trabalho, que deverá ser monitorado por pessoa indicada pelo Conselho da Comunidade.

Deverá ser estabelecidos grupos e funções, dentro do processo de produção conforme anexo I, estabelecendo-se horário de trabalho em escala rotativa e permanente.

O Conselho da Comunidade, através dos representantes de cada entidade que a compõe, estabelecerá formas de divulgação do trabalho e conscientização (campanha na sociedade/escolas), captação de recursos, parcerias e meios para atingir as metas definidas.

Muitas empresas, institutos, fundações e órgãos federais,  destinam recursos como forma de Responsabilidade Social  para projetos sociais, o que também poderá ser pleiteado para se atingir o objetivo.

Ressalva: Foi contatada a Fundação Banco do Brasil que se mostrou interessada na implantação, bem como, em adquirir os sub-produtos produzidos para utilização em suas agências como material de expediente e utilização do papel gráfico para impressão de talões de cheques.

- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

 O monitoramento e avaliação será realizado em conjunto com as pessoas indicadas pelo Conselho da Comunidade e da MM.Juíza da Execução Penal através de relatórios periódicos de resultados, discutidos e avaliados em reuniões extraordinárias do Conselho.

8- CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO E DESEMBOLSO:

8.1- Materiais necessários para implantação da 1ª etapa de reciclagem artesanal:

Item

Quantidade

Tipo

Valor (R$)***

01

01

Liquidificador25 litros

1.040,00

02

01

Fragmentador de Papel

150,00

03

01

Fogão industrial c/02 bocas

310,00

04

01

Mesa grande c/tampa inox

546,00

05

01

Caçarola de70 litros

310,00

06

05

Baldes grandes(40 litros)

70,00

07

05

Bacias de40 litros

225,00

08

03

Bancadas grandes de madeira

  ?

09

10

Formas (telas c/moldura)

250,00 (telas)

10

01

Guilhotina

?

11

01

Prensa

?

12

01

Perfurador p/encadernação em espiral

13

Tecidos e feltros

?

14

Cordas e prendedores

15

01

Tanque ou pia

?

16

Materiais p/acabamento (colas, tintas, pincéis)

?

17

Materiais gerais p/limpeza

?

18

Pequenas ferramentas (tesouras, espátulas, escovas etc)

?

19

03

Prateleiras

?

TOTAL APROXIMADO

3.500,00

 *** Valores cotados em maio/2.008

Sorriso/MT, 18 de maio de 2.008

Responsável técnica pelo projeto (implantação, monitoramento, avaliação):

Maria José de Moraes

Advogada

 

 

 

ANEXO I

Processo de Reciclagem do Papel             

 

  Papel reciclável x Papel não-reciclável             

Reciclável

Não-reciclável

Caixa de papelão

Papel sanitário

Jornal

Copos descartáveis

Revista

Papel carbono

Impressos em geral

Fotografias

Fotocópias

Fitas adesivas

Rascunhos

Etiquetas adesivas

Envelopes

Papel timbrado

Embalagens longa-vida 

Cartões

Papel de fax

Papel+plástico+alumínio

Vantagens de Reciclar Papel             

  • Redução dos custos das matérias-primas:a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.
  • Economia de Recursos Naturais

- Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.

- Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.

- Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.

- Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.

  • Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.
  • Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões.

O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos que a criatividade sonhar.

Planejamento de oficina de reciclagem de papel :

Elaboração de planejamento:

A – Espaço físico, equipamentos e materiais básicos:

Sala ampla com instalação hidráulica – tanque ou pia.

  • Os equipamentos e utensílios já descritos no item 8.1 do projeto.

 

B – Planejamento e setores da Oficina de Reciclagem:

  1. Conteúdos a serem desenvolvidos na oficina:
  • Integração do grupo.
  • Proposta integral da oficina e aprendizado teórico do processo de feitura do papel.
  • Estabelecimento de regras através de reuniões determinando direitos e deveres.
  • Técnicas artísticas com papel sucata: recorte e colagem, rasgadura, mosaicos, construção de painéis, etc.
  • Conversações diárias sobre assuntos relevantes vivenciados na rotina do andamento da oficina.
  • Educação Ambiental ( compreensão da importância do ato de reciclar para a melhoria das condições do meio ambiente quanto ao uso indiscriminado dos recursos naturais e a produção de lixo urbano):
  • atividades de sensibilização utilizando papel e outras técnicas artísticas que utilizem sucata: caixas, jornais, revistas, caixas de ovos, etc., combinadas com recorte, colagem, montagens, painéis, desenho, pintura...
  • Reciclagem em geral: apresentação e estudo de materiais recicláveis e não recicláveis; separação do lixo (como e por quê); desenvolver o conceito geral de reciclagem como forma de desenvolver e aplicar a criatividade: "Criar é formar, relacionando as coisas e apresentando-lhes uma forma nova. Criar adquire um caráter de transformação, onde o homem, ao transformar o mundo, também se transforma e, percebendo-se nessas mudanças, cresce, esclarecendo coisas dentro de si". "Recriar é uma forma criativa de tornar o velho, novo."
  • A reconstrução da auto-estima construindo uma nova identidade vivenciando a transformação de materiais e a transformação de conceitos e pré-conceitos, reciclando suas vidas e adquirindo uma consciência ecológica.

 

C - Construção de uma oficina de reciclagem de papel:

1 – Nome da oficina:

Escolher o nome da oficina e apresentar aos participantes o projeto integral da mesma.

2 – Denominação dos setores da oficina:

SETOR A – Depósito de material e rasgadura de papel;

SETOR B – Cozimento do papel picado em panelão; .

SETOR C – Liquidificar o papel e colocar na bacia ou tanque;

SETOR D – Enformar e desenformar a polpa;

SETOR E – Prensar a polpa desenformada entre feltros e tecidos colocando-a para secagem;

SETOR F – Estoque de papel pronto.

3 – Funcionamento de cada setor:

Descrição detalhada do setor A– Os materiais serão organizados de acordo com o tipo (jornais, revistas, embalagens, papelões). Aí também estarão os materiais para uso de todos os procedimentos: tesouras, cola, tintas, pincéis, etc. O responsável pelo setor é encarregado de manter o depósito organizado e registrar entrada e saída dos materiais e picar papel.

Descrição detalhada do setor B– Encarregados em preparar o papel para tornar-se polpa. Receberão o papel picado e o colocarão para cozimento, em panelão, mexendo constantemente. Enquanto ocorre o cozimento, outros papéis poderão sendo postos de molho.

Descrição detalhada do setor C– Encarregados recebem o papel cozido e o passam para o liquidificador, despejando a polpa em bacias retangulares ou tanque. O papel será liquidificado nas seguintes proporções: para cada 3 punhados de papel picado, 2/3 de água do total do copo do liquidificador (no caso para2 litros) Manter esta proporção. Despejar a polpa em bacias grandes, retangulares ou tanque.

Descrição detalhada do setor DRecolher a polpa com a tela, retirar o excesso de água, desenformar a polpa e passar para o setor de prensagem.

Descrição detalhada do setor EPrensar a polpa entre feltros ou outros panos absorventes, reprensar e colocar o papel para secar.

Descrição detalhada do setor F – Recolher o papel que foi produzido e organiza-lo por tipo, registrar produção diária e acomodar produto em local apropriado.

Os responsáveis por cada setor serão encarregados em manter o local limpo e organizado, bem como os equipamentos e utensílios utilizados. Cada setor deverá ter clara sua linha de ação e rotina. Haverá um rodízio dos participantes em cada setor, permanecendo por 2 semanas em cada um, possibilitando o aprendizado e a execução de todos os passos do processo para a fabricação de papel reciclado.

4 – Elaboração e mapeamento do ciclo do material a ser reciclado, desde matéria prima até produto final.

Elaborar painel mapeando a localização dos setores, bem como o responsável por cada setor em ficha móvel.

5 – Finalidade do produto:

Determinar as finalidades do produto pronto e destinar um horário para a elaboração do objeto a ser produzido com o papel pronto onde todos participam da confecção.

6 – Apresentação dos diferentes tipos de produtos reciclados e escolha do produto a ser produzido com o papel pronto (se cartões, envelopes, blocos, agendas, objetos modelados com massa de papel e cola)

7 – Enumerar produtos por ordem de interesse da maioria

8 – Determinação de setor com respectivos responsáveis:

Ressaltar a importância do rodízio nos setores. Fazer um cronograma do rodízio e afixar no mapeamento.

9 – Confecção de "vale-compra" (para que o produto seja vendido à comunidade sem que os participantes tenham contato direto com papel moeda).

10 - Criar o papel moeda da oficina. Sugestão de modelos, determinar o valor, escolher o modelo e confeccioná-lo.

11 - Materiais e equipamentos para cada setor:

SETOR A – Prateleiras, papéis, colas, tesouras, pincéis, tintas, mesa, cadeiras, fichas para registro do estoque, bacias ou caixas para o papel rasgado.

SETORES B e C – Fogão, liquidificador, baldes, panelas, pia, bacias quadradas.

SETOR D – Mesa grande, telas, panos, baldes.

SETOR E - Prensa, feltros, mesa e varal com prendedores.

SETOR F – Armário, prateleira, mesa, cadeira.

D – Atividades práticas da oficina, com referencial do Projeto AXÉ:

O desenvolvimento e as atividades práticas da oficina de reciclagem são embasadas no Projeto AXÉ – Oficina de reciclagem (projeto desenvolvido por uma ONG da Bahia, com meninos e meninas de rua) segundo aspectos descritos a seguir :

  • A oficina está inserida no contexto de atividades definidas como empresas pedagógicas realizadas com crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social que se dispuser a construir seu Projeto de Vida do ponto de vista profissional.
  • Utilizar a técnica de reciclagem de papel artesanal como alicerce pedagógico, possibilitando ao educando uma experiência de cidadania concreta, colocando-o em relação com o mundo do trabalho concebido como uma possibilidade de interação com o mundo para transformá-lo.
  • Modificar a relação tradicional educador x educando onde o primeiro tutela a relação do segundo com o conhecimento. Quebrando essa relação colocamo-nos como facilitadores do processo de aprendizagem que procura articular de forma coerente os sujeitos do direito, da inteligência e do desejo. Este é um grande desafio.
  • Possibilitar através de experiências concretas e reflexivas a construção do saber no que diz respeito à lógica da vida profissional na realidade na qual o educando está inserido.
  • Colocar o educando em relação consigo mesmo permitindo a possibilidade de reescrever a sua história de vida a partir do não sabido, através de um processo de escuta da fala do educando a preencher os hiatos existentes nesta mesma história.
  • O processo de construção do saber nos convida a articular no caminho da síntese à prática e à teoria, repensando-as constantemente na busca do símbolo, única possibilidade de recriação permanente do saber.

Quanto à análise da prática:

  • É interessante perceber o jogo necessário e possível a ser feito entre o real e o simbólico no que diz respeito ao PAPEL. Este é ao mesmo tempo a matéria prima com que fabricamos o nosso produto comercial e os PAPÉIS a que somos convidados a desenvolver na relação com os outros na dinâmica de nossas vidas.

 

Construção = Aprendizagem Técnica

X

Construção = Projeto de Vida

Brincando com o papel X construção de vínculos:

Os primeiros momentos do trabalho na oficina será a realização do jogo de aprendizagem "técnica" de brinquedos e brincadeiras feitas com papel e a construção de vínculos afetivos. A principal estratégia utilizada é o estabelecimento da relação entre trabalho x prazer ( o prazer é a energia da ação) Do ponto de vista do tempo utilizamos 3 meses trabalhando a construção de jogos resgatados da cultura infantil que podem ser feitos ou fabricados com a utilização do papel.

A primeira semana deve garantir o acolhimento denominado "aconchego pedagógico", através de dinâmicas projetivas (desenho, colagem, pintura, etc.) Criar um espaço "protegido" que possibilite ao educando individualmente ou no grupo FALAR de sua história de vida. Pode-se assim avaliar a situação do grupo e de cada indivíduo, podendo prever os elementos a serem trabalhados a fim de neutralizar, mesmo que parcialmente, possíveis atuações agressivas.

ESTADO DE DIREITO PEDAGÓGICO – Significa identificar através de assembléias e escrever com o grupo de educandos os DIREITOS E DEVERES a serem praticados dentro da empresa pedagógica -É a definição dos limites, a confirmação da cultura e o reconhecimento da inscrição na LEI.

Informar aos educandos sobre o processo desenvolvido na oficina, o tempo previsto, as etapas técnicas da aprendizagem da feitura do papel (contrato)

Nos três primeiros meses os meninos e meninas ainda não iniciam a aprendizagem do processo de feitura do papel, mas trabalham somente na construção de jogos que eles mesmos poderão utilizar. O processo do lúdico é determinante mas a oficina continua sendo um espaço de TRABALHO pois o educador nunca perde de vista a exigência de um produto de qualidade como resultado da atividade do educando.

A utilização do lúdico faz a ponte necessária com a infância perdida pelo adolescente.

PAPEL DO EDUCADOR – Exercício da escuta e da observação (atuando de forma sutil) Deve ser claro e transparente. Deve ser criativo propondo motivação seduzindo os educandos a realizarem as atividades.

Fazendo o papel X construindo o projeto de vida profissional

Após estabelecidos os vínculos necessários pode-se aprofundar as questões levantadas e explicitadas no processo da formação inicial dos vínculos.

Esta fase é chamada de Fazendo o Papel. É o momento em que começa a aprender a feitura do papel e a ser capacitado no exercício das diversas funções e atividades ligadas a esta produção. A oficina do AXÉ se organiza então com três espaços de atividades, nos quais o grupo se divide, são eles: espaço de produção de papel, espaço de produção de artefatos de papel e o que chamamos de "espaço pedagógico". A rotina de trabalho é organizada de forma que cada grupo de educandos passe uma semana em um desses espaços. A delimitação dos espaços dá-se de forma imaginária.

 

ESPAÇO: PRODUÇÃO DE PAPEL – FUNÇÕES

  1. Preparador: Seleção e separação dos tipos de papel , picotar e levar para o polpador ou polpeiro - É necessário capacitar o preparador tornando-o capaz de distinguir os diversos tipos de papel.
  2. Polpeiro: Fornece a massa de papel em termos de quantidade e qualidade. Equipamentos de trabalho – sacos de nylon, tanques, lavagem, liquidificador, pilão e balança.
  3. Gramador: Recebe a polpa e entrega a folha formada ao papeleiro para que ele retire as folhas nas entretelas ou nos panos.
  4. Papeleiro: Cabe a este pegar os bastidores sobre a bancada de espera, desenformar e secar as folhas. Retirando-as cuidadosamente sobre as entretelas. O papeleiro é responsável pela organização do trabalho.
  5. Prensador: Conclui o ciclo da confecção da folha do papel. Recolhe as folhas das entretelas para dispô-las linearmente, formando montes de no máximo 20 folhas e leva-as para a prensa. Após a prensagem, retira cuidadosamente uma das entretelas que contém a folha ainda molhada e coloca-as para secar em varal. Coletar as folhas secas do varal, fazer nova prensagem e armazena-las.

 

Fontes de Pesquisa quanto ao processo de reciclagem do papel (anexo I):