O mundo o direito e a tecnologia.


PorDixon Torres- Postado em 22 abril 2012

Autores: 
Dixon Tôrres

O mundo o direito e a tecnologia.

 

Neste viés é importante salutar que a evolução é inerente as 3 palavras mencionadas no titulo. Destarte, o que podemos salientar é que no tocante desta, quando abordamos o mundo, as mudanças  sempre se denotam de forma negativa, pois, inerente a isso, sempre que nos deparamos com noticias relacionadas ao planeta, as associamos com algo que nos fará sofrer, pois as mudanças sempre sugerem abalos no clima, temperatura, no ar e modo de vida. Neste viés, essas consequências nos remetem a criar novas normas jurídicas, em especial normas ambientais com punições rígidas comparadas as outras Normas. Também entra em jogo a tecnologia, pois esta serve para abrandar alguns desses efeitos inerentes as mudanças negativas no mundo e também fará com que nós habitantes desse planeta sejamos responsáveis e cumpramos as obrigações para com nossa sociedade.

Nesta premissa, podemos relembrar do texto do sociólogo Fritjof Capra, em seu livro As Conexões Ocultas, onde aborda as inúmeras transformações ocorridas nos últimos tempos.

Nesta seara, o pretérito sempre terá conotação impar, pois quando se reflete nos dizeres de mundo sempre ouviremos de forma positiva “o mundo antigamente, quando se falava em clima e natureza eram ótimos, pois os rios e a temperatura eram sempre agradáveis”. Contudo, se perguntarmos sobre a tecnologia poderemos observar, de forma geral que esta opinião sofrerá questionamentos muitas vezes não positivos, pois em comparação ao comodismo que vislumbramos hoje é pior. Vejamos um possível comentário, “na década de 80 as coisa não eram tão  práticas porque tínhamos que fazer quase tudo manual; o computador era requisito de alta nobreza, além de ser peça rara; os carros também não tinham essa tecnologia dos tempos de hoje; os aparelhos domésticos também não”. Entretanto, presentemente, além da tecnologia ser melhor, ela se tornou mais acessível, inclusive nos ligou ao mundo, mas criou a distancia física também em virtude da internet que é um paradoxo, pois ao mesmo tempo em que une separa as pessoas.

No direito a junção do novo com o velho mostra a transformação social a que estamos sujeitos, pois quando se criam novas coisas é necessário adaptar nossa legislação para que possamos fazer as leis terem efeito, já que há 40 anos não poderíamos falar em célula tronco e tudo mais. Hoje com ao advento da ciência, da tecnologia e com as mudanças ocorridas em nosso planeta cabe ao ordenamento jurídico Pátrio regrar as normas para que possamos viver de forma mais sustentável, pois o crescimento é inevitável e a intervenção humana também.

Porem, as pessoas precisam buscar a consciência cidadã e entender que elas não vivem isoladas num mundo a parte a seu bel-prazer. Pelo contrário, todos estão interligados nesse planeta e precisam ser responsáveis, tanto na questão do meio ambiente, quanto na questão do isolamento entre os seres humanos que vem ocorrendo nos últimos tempos devido a comunicação virtual (e-mail, msn, facebook, orkut...).

O grande Teólogo Leonardo Boff já dizia em artigo Justiça Social-Justiça Ecológica (2010),

 “Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade”.

 

Ademais, é imperioso destacar que o mundo, vive e constante transformação juntamente com os seres vivos, pois mudamos os valores as coisas e o modo de vida e o reflexo disso é a mudança sistemática do mundo das leis e da tecnologia.

Somos reféns do futuro, pois a transitoriedade nos persegue se não formos vorazes em conhecermos as mudanças viraremos vitimas, pois a não adaptação nos levara ao fim.