Do caráter fundacional da cultura e do niilismo pós-moderno
Proponho, neste artigo, uma visão antropológica da hermenêutica fenomenológica
heideggeriana com o fito de tecer uma compreensão analítica da cultura ocidental
que, na perspectiva de Heidegger, é determinada pela concepção metafísica (detenhome,
mais especificamente, no seu clássico livro Ser e Tempo). Concepção que, para
o filósofo, chega ao século XX na consumação de seu destino: o niilismo, ou seja,
um mundo somente dos entes, sendo esse fenômeno positivamente visto como o
esgotamento da metafísica. É esse esgotamento, também chamado nesse texto de
niilismo pós-moderno, o epicentro e a finalidade analítica do presente artigo.
Anexo | Tamanho |
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