Virtual Structure ( Estrutura Virtual de Comunicação)


PorAnônimo- Postado em 30 setembro 2010

Face ao aumento da competição global, as organizações são forçadas a mostrar maior flexibilidade e presença global. Para superar esses desafios procuram-se novos conceitos de negócios. Dentre os conceitos mais famosos está o de organização virtual, que apesar de ser relativamente recente, já se tornou uma buzzword dos anos 90.
As organizações virtuais são um novo modelo organizacional que utilizam a tecnologia para unir, de forma dinâmica, pessoas, bens e idéias sem, todavia, ser necessário reuni-las em um mesmo espaço físico e/ou ao mesmo tempo [BER97].
Uma visão mais aprofundada leva à definição de que as organizações virtuais são redes, temporárias e flexíveis, de unidades de negócios e companhias independentes que trazem principalmente suas competências maiores para a base da organização, para atingir um objetivo comum. Sempre envolvem um número de corporações reais, que são chamados de "parceiros". O objetivo é tornar-se diferenciado por executar melhor. A corporação obtém todas as competências não críticas de fora, isto é, de outras corporações com as quais ela forma uma organização virtual [SIE97].
A organização dos espaços virtuais, ou a estrutura virtual da comunicação, é elaborada por um grupo interdisciplinar, tendo como gestor do grupo o Arquiteto da Informação.
Definimos arquitetura de informação como a arte e a ciência de organizar e catalogar websites, intranets, comunidades online e software de modo que a usabilidade seja garantida.
À medida que a informação prolifera de forma exponencial, a usabilidade vem se tornando o fator crítico de sucesso para websites e aplicações. Uma boa AI estabelece as fundações necessárias para que um sistema de informação faça sentido
para seus usuários.
Hoje em dia, todo negócio tem um problema com a informação. Seja quando uma organização está batalhando para como lidar com uma miríade de dados legados ou como criar taxonomias em relação a um novo produto, a arquitetura de informação é uma parte importante da solução. Algumas organizações definem claramente o perfil dos Arquitetos de Informação, que têm um papel decisivo no desenvolvimento de processos tanto para sistemas de arquivos quanto arquitetura de produto. Outras organizações não formalizam uma vaga específica para tal, mas contam com a AI como uma competência crítica para diversos perfis de profissionais como, por exemplo, os estrategistas de internet, designers de interação e os arquitetos de conhecimento. Em ambos os casos, boas práticas em arquitetura de informação dão suporte ao desenvolvimento de interfaces que facilitam o fluxo de informação útil e relevante para o usuário.
A arquitetura da informação não é ainda um profissão de tem como base um curso de graduação. Para se tornar um Arquiteto da Informação é preciso conhecimento de Filosofia organizacional, o mesmo estudado pelos arquitetos tradicionais, conhecimento de comunicação, marketing, TI, e sistemas de programação.
Fontes: