Universidade comunitária e cibercidadania


PorAnônimo- Postado em 14 agosto 2009

Software Público ganha a adesão dos Institutos Federais de Educação
Publicado em 10/08/2009
“A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento e o Instituto Federal Fluminense assinaram um acordo de cooperação técnica para disponibilizar à sociedade softwares e soluções livres desenvolvidas por institutos federais de ensino, universidades e centros de pesquisa brasileiros. A iniciativa será viabilizada por meio do Portal do Software Público Brasileiro (www.softwarepublico.gov.br) com a criação do grupo de interesse 4CAcadBr.
Na ocasião, Santanna destacou que o Governo Federal prioriza o desenvolvimento de aplicações livres e ressaltou o papel do Portal do Software Público e a importância do envolvimento da academia brasileira nesse processo. “O conhecimento produzido nas universidades, institutos e centros de pesquisa tem muito a contribuir com o software público no país”, afirmou.”
Na obra de Perez Luño “Cibercidadania e cidadania.com” encontramos uma reflexão aprofundada sobre os impactos das novas tecnologias nos processos democráticos atuais, que oportunizam tanto um aperfeiçoamento da democracia com a possibilidade de uso mais freqüente de instrumentos de democracia direta para corrigir os problemas da representação política tradicional quanto uma possível degeneração da cidadania em mera relação de consumo.
Percebe-se que, afastando uma certa euforia com o advento das novas ferramentas, está-se ainda muito distante do sonho de uma democracia plena numa sociedade de massas como a que vivemos, pois ainda há problemas pré-modernos a superar (analfabetismo em nosso país, por exemplo) e outros bem atuais, como acesso universal à Internet dentre outros.
Não obstante, quando pensamos nas Universidades e, em especial, em seus processos de gestão, podemos pensar numa utilização ampla e eficiente das NT em processos de governança corporativa. Se estas universidades forem comunitárias, por exemplo, que têm como princípio a gestão democrática, podemos antever que as NT realmente podem contribuir para o fortalecimento dos processos democráticos internos, principalmente se considerarmos que muitas universidades já integram TODOS os membros da comunidade universitária em relações mediadas pela Internet. O que começou como desenvolvimento de ferramentas de apoio ao ensino, pode agora fortalecer princípios democráticos da gestão.