Setor de teletrabalho vive expectativas opostas para SP e o país


PorAnônimo- Postado em 04 maio 2009

NOTÍCIA:

O Brasil emprega cerca de 1,2 milhões de tele-trabalhadores, número que promete se ampliar para a abertura de 80 mil novos postos no país, porém reduzir cerca de 15 mil no estado de São Paulo, isso em razão da lei que cria cadastro para quem não quer receber ligações de telemarketing, por esse motivo a tendência é que essas empresas migrem para outras regiões do país gerando o desemprego em São Paulo.
Portanto, exceto no cenário paulista, o mercado do tele-trabalho é promissor para o país, e as 80 mil novas vagas esperadas no setor serão abertas se o PIB crescer entre 1,5% e 2% até o final do ano.
Porém, a crise mundial pode retardar o processo e o caso da lei de cadastro “anti telemarketing” gera o risco de maior estresse em trabalhadores desse setor devido ao constante medo de perder o emprego.
De acordo com a ABT, 850 mil pessoas estão empregadas nesse setor, mas pesquisas indicam que o número pode ser ainda maior e 70% desses contingente de trabalhadores estão nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/classificados/empregos/ult1671u549458...

COMENTÁRIO PESSOAL:

Embora dependa de vários fatores para se estabelecer e se ampliar no cenário nacional, o tele-trabalho é, ainda sim um ramo muito promissor e que promete contínua expansão, criando dezenas de milhares de empregos em nosso país apenas nesse ano.
O tele-trabalho transformou o paradigma de trabalho formado a partir da Revolução Industrial, onde havia a clássica distinção entre empregado e empregador, forte separação da posse dos meios de produção, dentre outros aspectos.
Este novo tipo de emprego demonstra uma mudança no conceito de trabalho que tínhamos antigamente, pois perdeu a característica mecanicista e braçal que tinha e passou a ter um caráter intelectual, uma forma de trabalho que exige inteligência, criatividade e auto-regulação. Além de a mudança atingir outros aspectos, como a descaracterização da figura do “chefe” e da própria hierarquia empresarial.
E é por isso, que no atual cenário global em que vivemos, o tele-trabalho ganha tamanho espaço e promete um crescimento acentuado, não só no Brasil, mas ao redor de todo o mundo.