Reforma do Estado, tecnologias e democracia digital


PorAnônimo- Postado em 16 novembro 2009

Observei, principalmente com o texto que apresentei, que as ferramentas, por si só não são responsáveis por mundança alguma, seja na cultura de estado, seja na cultura de cobrar e fiscalizar as ações públicas.
Porém, observando a forma de interação que tínhamos com o Governo, esse trabalho de fiscalização é muito difícil e requer muita paciência (imaginem esperar na linha telefônica pra tentar falar com algum deputado ou governador, ou mesmo com seus assessores, ou, ter que se deslocar para que tal conversa pudesse acontecer, caso encontrássemos um irregularidade em uma obra no interior do estado e quiséssemos contatar nosso representante).
Novos direitos e deveres são criados e a forma de exercer direitos e deveres já existentes antes da internet podem ser facilitados. Não usufruir destes direitos vai tornando-se, portanto, mais um problema cultural (talvez resquício do modelo exposto acima) do que falta de ferramentas tecnológicas.
O governo deve, portanto, ficar atento as ferramentas que estão surgindo (e que ainda surgirão) de forma a fornecer mais informação e serviços ao cidadão.