Giovani, Inteligência e Segurança Pública
As estruturas de segurança pública cada vez mais buscam se adequar à realidade da chamada "sociedade da informação e do conhecimento". Santa Catarina tem contribuido nesse processo, vejam :
SEGURANÇA E JUSTIÇA | Base de dados para inteligência
SISCON
Polícia Militar de Santa Catarina
Desenvolvido em software livre pelo soldado Armando Quadros da Silva Neto, o sistema substituiu o uso do fax e do correio eletrônico na troca de informações entre as agências de inteligência da PM de Santa Catarina. Permitiu criar uma base de dados com as informações sobre ocorrências – como furtos de veículos, assaltos e homicídios, por exemplo – que podem ser compartilhadas e acessadas via web por todas a agências. Possui recursos para o cruzamento de vários tipos de dados e informações, fornecendo o conhecimento necessário para a antecipação de crimes. Está implantado nas 53 agências de inteligência do estado de Santa Catarina e armazena, atualmente, mais de 50 mil informações disponíveis para consulta – as agências podem fazer buscas por ocorrência, data, município etc. O desenvolvedor do sistema, que hoje atua na Coordenação Geral de Inteligência (CGI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, em Brasília, está trabalhando na evolução do Sistema de Conhecimento da Rede de Inteligência Sipom (Siscon), que deverá incorporar novas funções e rotinas. Uma delas é o geoprocessamento de homicídios, que permitirá mapear todas as ocorrências desse tipo em tempo real, com informações sobre a vítima, possíveis autores e local exato do crime. O sistema está disponível para outros órgãos de segurança interessados, mediante assinatura de convênio.
