“Fórum TI e Governo” debate a computação em nuvem


PorPaulo Silva- Postado em 02 agosto 2011

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP), Delfino de Souza, vai discutir o assunto ao lado de outros representantes de órgãos públicos, especialistas e empresários do mercado de hardware e software.

Uma das grandes vantagens da Computação em Nuvem é a possibilidade de utilizar programas informatizados sem a necessidade de instalá-los no computador. Isso porque o acesso a sistemas, serviços e arquivos é realizado de forma remota, pela internet, independentemente de plataforma computacional.

Para o secretário, trata-se de uma nova fronteira da era digital. “Essa tecnologia começa a ganhar força em empresas do setor privado e acreditamos que em até cinco anos essa realidade seja uma opção também na esfera pública”, diz ele. As experiências de computação em nuvem até o momento no Governo Federal se resumem à troca de informações apenas em ambiente corporativo.

Essa é uma das questões que serão citadas durante a apresentação sobre os objetivos e andamento do Centro de Inovação em Computação em Nuvem, projeto criado no ano passado para o desenvolvimento e implementação de ações no segmento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Compartilham esse projeto os ministérios do Planejamento e da Ciência e Tecnologia, o Serpro, a Dataprev, a Telebras e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC). Dentro desse grupo, cabe à SLTI normatizar produtos/soluções gerados, propor diretrizes de TI no âmbito da administração e de aplicações e serviços que serão desenvolvidos em nuvem.

 

BENEFÍCIOS

Esse modelo de interação em rede é recente no Brasil, mas já há empresas que dispõem dessa tecnologia. Os primeiros testes foram implementados em 2007 e em 2008 começou a ser oferecido comercialmente.

A infraestrutura em nuvens oferece outros benefícios, como as atualizações de softwares que passam a ser feitas automaticamente, sem a intervenção do usuário, e o compartilhamento de arquivos, que se torna mais fácil, uma vez que todas as informações se encontram na nuvem computacional.

Quem já entrou nesta era também está economizando mais, pois uma das tendências é a diminuição de manutenção na estrutura de redes locais cliente/servidor e da instalação de programas nos computadores, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente.

Governo Eletrônico, 27 de julho de 2011

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