Resumo do artigo "Avaliação dos Sítios dos Tribunais de Contas Brasileiros: Métrica EGOV-UFSC 2012"


Pormathiasfoletto- Postado em 16 junho 2013

Autores: 
ROVER, Aires José
MEZZAROBA, Orides
SANTOS, Paloma Maria

 

 

                O artigo trata da realização de uma análise descritiva com resultados qualitativos e quantitativos dos Tribunais de Contas Brasileiro. Analisou-se separadamente cada sítio com a intenção de verificar a existência e a funcionalidade das principais ferramentas disponíveis.

                Assim, a pesquisa utilizou a Cartilha de Usabilidade do Governo Federal, que integra o conjunto de cartilhas referentes aos Padrões Web em Governo Eletrônico (e-PWG). Para uma maior compreensão do tema, comentou-se sobre o Livro Verde - que tem o objetivo de impulsionar a Sociedade da Informação no Brasil – e sobre o Grupo de Trabalho em Tecnologia da Informação (GTTI), formado por uma comissão interministerial.

                Foram expostos os diferentes níveis de relacionamento do governo, os quais abrangem: G2G (Government to Government); G2B e B2G (Government to Business e Business to Government) e G2C e C2G (Government to Citizen e Citizen to Government). Bem como destacou-se as Cartilhas de Codificação, de Administração, de Usabilidade e de Redação Web.

                O artigo desenvolveu um tópico específico sobre a Cartilha de Usabilidade devido a sua relevância dentro do contexto de compreensão do usuário. A cartilha discorre basicamente sobre sete diretrizes, que são: contexto e navegação; carga de informação; autonomia; erros; desenho; redação; consistência e familiaridade.

                O procedimento de coleta de dados ocorreu através de quinze perguntas objetivas (fechadas), com alternativas fixas, de modo a facilitar a tabulação e análise dos dados, sendo que cada sítio foi avaliado duas vezes.

                Com o procedimento aplicado constatou-se que: muitos navegadores desconsideram o trigrama (WWW) e permitem que o usuário apenas digite o nome do sítio no domínio; o desempenho quanto à funcionalidade dos sítios perante dispositivo celular alcançou 70,6% de aprovação; há poluição visual em alguns sítios; desrespeito às diretrizes da Cartilha de Codificação quanto a necessidade de instalar algo para executar a página inicial ou tarefas banais (ocorrência de 17,65%); há registro de mapas (auxiliam o mecanismo de localização de determinadas informações) em apenas 55,88% dos sítios avaliados; 73,5% apresentam Ouvidoria possibilitando o canal de comunicação cidadão-Tribunal; 14,7% dos portais fazem uso de pop-up, desrespeitando a diretriz da Cartilha de Usabilidade; 20,6% dos portais não possuem mecanismo de busca interna; 23,5% apresentam resultados incoerentes com a palavra/expressão pesquisada.

                Concluindo, o desrespeito à Cartilha de Usabilidade importa barreira ao acesso à informação, dificultando a promoção do objeto principal, que é a melhor interação entre o cidadão e as informações e os serviços de governo oferecidos por meio da internet.