O processo: o retrato da desintegração de personalidade humana ante um Estado


PorJeison- Postado em 22 outubro 2012

Autores: 
DÓREA, Ana Claudia Santana.

 

RESUMO: Kaftabancário que é preso e sujeito a um longo e incompreensível processo por um crimnão revelado. ação desenvolve-se num climde sonhos pesadelos perseguindqunão sabe ou desconhece ascausas reaiporqumotivesta sofrendprocesso através dessaspecto o romance aponta uma situação damodernidade entre racionalização e alienaçãonormdDireito fundamentalao instituivalore assiinfluir sobre a vida sociapoticaregula o modo de ser darelações apenas entre os sujeitoprivadosNessa últimaperspectivaé possível pensar na eficácia dos Direitos Fundamentais diantdas relações entre os particulares.

Palavras-chaveprocesso; tutela; judiciário.


 

1 INTRODUÇÃO

Na manhã em quK. Completari30 anosfoi quando sdava inicioa um dramnsua vidaInicialmente este pensava que estava sendo confundido e que daritempo a explicarmais o que o ocorreu no transcurso nvidade K. Foi uma violaçãás Garantias dos Direitos Fundamentaiscomo dispõe o artigo 5° XXXV, dConstituiçãoFederalonde afrontque a lei não apreciação da apreciação do Poder Judiciárilesão ou ameaça a direito com base neste artigo encontra-se violada o Direito de K.

Deparou com uma situação diante de uma autoridade, qudurante seinterrogatóriK. pedia esclarecimento sobre o que estava acontecendo?

No plando direitprocessualquestão tem tudo a vecoa afetividaddinstrução processualtanto em termode tempquanto de conteúddos pronunciamentos judiciais, como vistas á justiça do casconcreto, e obserncidas garantias de devidprocesso legal. Tendo em vista quum funcionário exemplar trabalhbanco famosoqulevou este a colocaa empresa para crescer.

 

Entretanto K acredita que teria seudireitos garantias preservada, quando aquelProcesso direcionando asociedade burocrátichipócritademonstração a injustiçda época onde a corrupção e o mau caráter daspessoas presenciava o que estaria acontecer.

Realmentepor um longo período da evolução do sistema jurídico romano, a tutela jurídica dos interesses em grande parte não era meio de normas instrumentais. Exatamente com vistas a tal funçãoo processo, estruturava-se e em duas frasesius e iudiciumPor tal motivoem principio a actio não era um direito, mas o único direito concebido para a tutela dos interesses.

O que esta acontecendo com K. basea-se na humanidade quando indagavam sua inocência diante dos fatos dizia inocente de que? As circunstâncias são alarmente ninguém conhece a lei tornando-se inerenteNorma de direito fundamental, independentemente da possibilidade de sua subjetivaçãosempre contém valoração. O valor nela contido, revelado de modo objetivo, espraia-se necessariamente sobre a compreensão e a atuação do ordenamento jurídico. Atribui-se aos direitos fundamentais assim, uma eficácia irradiante. A sua importância, dentro das estruturas do Estado Democrático de Direitoé de fácil assimilação. É sabido que o Estadoapós proibir a autotutela o monopólio da jurisdiçãoComo contrapartida dessa proibição, conferiu aos particulares o direito de ação, até bem pouco tempo compreendido como direito à solução do mérito.

Embora, K. tenha sido capturado tendo um autoritarismo, o processo seguiu, sem oferecer direito à defesa. Ferindo o Estado Democrático de Direitoe oprincípios Constitucionais. "Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal". Conforme já mencionadoo Princípio do devido processo legal está assegurado no art. 5incLIVda Constituição de 1988. Significa que ninguém será privado de sua liberdade ou de seus bens sem um processo justo; assegurando-se aos litigantes, e aos acusados em geral o contraditório, a ampla defesa e um julgamento imparcial - fundamentado na legislação. O Princípio do devido processo legal, todavianão se limita somente ao que foi exposto. Ele serve de paradigma para todos os demais princípios do setor processual.

Contudo, o processo percorre seus tramites legais até chegar ao julgamento e K, jamais terá acesso ao processo que possa esclarecer o porquê esta sendo condenado. O Processo é o retrato da desintegração de personalidade humana ante um Estado.

PROCESSO E CULPA

Talvez o processo tenha sido instaurado por sua incapacidade de confessar a culpa epor conseguinte sua humanidade, não enfrentando a lutalimitando-se a procedes-lha como doente experimental que sofresse sozinho os efeitos da culpasofrendo uma culpa cuja a origem é razão o próprio desconhece.

Contudoesforça-se em mostrar o quexiste fora de nós. O absurdo Kregistra todas as formas de elienação seja familiar, profissionalsua atitude é imobilidade ante absurdo.

CRITÍCAS AO MECANISMO JURÍDICO

Instigador demonstra toda perpexidade humana, onde vislumbra abordar quanto ao problema enfrentado por ele diante dos labirintos jurídicos e sociais constantemente vagos e obscuros.

K foi confundindo com um pint, com uma critica ao Sistema jurídico podendo nos atentar a este aspectoque na época onde ocorreu o processo K imperava um Estado autoritário e havia constantes lutas pelo poder,proporcionava ações arbitrarias pelas autoridades.

CONCLUSÃO

A narrativa gira em tomo de um processo prolongadomisturando os feixes de inferências difusas. Houve uma detenção de K sem a menos qualificação ou esclarecimento do caso, o que abrange K em sua personalidade jurídicano qual K esta emerso. O absurdo é o julgamento contra Ksem confissão do que este cometeu.

A legislação no campo jurídico é tão extrema e variada e conta com inovações tão constantes, que a assessoria jurídicatomando questão de sobrevivências para empresas e cidadania.

O princípio básico do Estado Democrático de Direito, o aparato acesso ao drama de K.pode-se concluir que não teve no desenrolar do tramadireitos e recursos jurídicosnão teve direito a ampla defesa e um devido representante: Um advogadoretendo o conceito do devido processo legal é a garantia de um julgamento justo.

Contudo a interpretação a esta obra, não somente como retrato do sistema Judiciário depótico e como burocracia e a justiça falha daquela épocaK sofrendo de alienação e sendo processado sem explicações para o que lhe aconteciaferindo os Princípios Constitucionais e o Estado Democrático de Direito.

REFERÊNCIA

KAFKA, FranzO Processo. São Paulo: Martin Claret, 2003.

 

Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.40104&seo=1