Natureza e papel dos esquemas dos conceitos puros do entendimento, na crítica da razão pura


PoreGov- Postado em 05 março 2011

Autores: 
HENTZ, Marcele Ester Klein

O objetivo deste trabalho é tratar de forma reconstrutiva o capítulo
da Crítica da Razão Pura intitulado ?Do esquematismo dos conceitos
puros do entendimento?. Primeiramente, investiga-se o papel que os
esquemas devem desempenhar, ficando claro que eles são responsáveis
pelo fornecimento das condições sensíveis específicas para cada
categoria em particular, tornando possível a aplicação das mesmas a
fenômenos. A discussão do papel dos esquemas transcendentais
conduzirá a uma segunda questão, a saber, qual é a natureza destes
esquemas. Como resultado, obtém-se que os esquemas transcendentais
possuem uma natureza peculiar, distinta daquela que os esquemas de
outros conceitos possuem. A natureza peculiar destes esquemas
consiste em serem intuições puras determinadas. Na finalização do
trabalho trata-se de forma sumária a relação entre esquema e categoria,
apontando que esta relação deve ser concebida fundamentalmente como
uma relação de significado, onde o esquema fornece um significado
real à categoria, possibilitando um uso empírico da mesma com fins ao
conhecimento objetivo. Como uma avaliação geral da problemática do
esquematismo chega-se à conclusão de que ao capítulo do
esquematismo corresponde de fato uma tarefa própria, o que pode ser
verificado pela literatura mais recente acerca do esquematismo. Por
outro lado, não apenas a natureza dos esquemas transcendentais, mas
também o tipo de relação que deve ser estabelecido entre categoria e
esquema, dada a extrema dificuldade do texto, são questões para as
quais a literatura ainda não chegou a um consenso.

AnexoTamanho
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