Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel
A religião não faz o homem, mas, ao contrário, o homem faz a religião: este é o fundamento da crítica irreligiosa. A religião é a autoconsciência e o autosentimento do homem que ainda não se encontrou ou que já se perdeu. Mas o homem não é um ser abstrato, isolado do mundo. O homem é o mundo dos homens, o Estado, a sociedade. Este Estado, esta sociedade, engendram a religião, criam uma consciência
invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, seu compêndio enciclopédico, sua lógica popular, sua dignidade espiritualista, seu entusiasmo, sua sanção moral, seu complemento solene, sua razão geral de consolo e de justificação. É a realização fantástica da essência humana por que a essência humana carece de realidade concreta. Por conseguinte, a luta contra a
religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo que tem na religião seu aroma espiritual.
Retirado do site: http://www.pcb.org.br/textos/Cr%C3%ADtica%20da%20Filosofia%20do%20Direit...
Dia: 28/10/2009
Anexo | Tamanho |
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33003-41362-1-PB.pdf | 92.69 KB |
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