Gravadoras tentam diminuir pirataria de músicas na internet


PorAnônimo- Postado em 26 outubro 2009

Notícia:

Gravadoras tentam diminuir pirataria de músicas na internet

Consumo de música em formatos digitais deu um salto de quase 80%.

Música digital representa hoje 12% das vendas das gravadoras.O hábito de baixar músicas pela internet levou o mercado digital a crescer 80% no ano passado.

O fenômeno faz com que artistas e gravadoras tentem ficar menos dependentes da venda de CDs, mas eles ainda se esforçam para reconquistar o público.

De 2004 a 2007, foram três anos de encolhimento da indústria fonográfica. Mas o CD resiste. No ano passado, houve crescimento de 6,5% nas vendas dos CDs e DVDs musicais.

Já o consumo de música em formatos digitais, como o popular mp3, deu um salto de praticamente 80%. A música digital representava 8% das vendas das gravadoras em 2007. No ano passado, passou a 12%.

Para vender CDs e DVDs, as gravadoras também têm que enfrentar uma outra concorrência, essa ilegal. Nas esquinas, nas barracas dos camelôs, o trabalho dos artistas não vale quase nada. e, na internet, sai de graça nos sites de troca de conteúdo. Um nome bonito para o que não passa de pirataria digital.

Em abril, na Suécia, os fundadores do Pirate Bay, um site de compartilhamento de arquivos, foram condenados a um ano de prisão e a multa de R$ 9 milhões. Na França, o governo aprovou, no mês passado, a lei que autoriza o corte do acesso à internet de quem baixar filmes ou músicas piratas.

João Marcelo Bôscoli, dono da gravadora Trama, acha impossível proibir o hábito de uma geração inteira. Desde a caixa de música, passando pelo vinil até o mp3 o que mudou foi o objeto em que a música vem gravada. E, para ele, o que a indústria precisa mudar é o modelo de negócio.

Comentário:

Não há dúvidas de que a pirataria atualmente vem ganhando espaço no mercado internacional, mesmo sendo uma atividade ilegal. Batalhas estão sendo travadas entre camelódromos e gravadores. Batalhas estas vãs ao tentar conter o avanço dessa atividade, é dinheiro jogado fora. Necessita-se de uma nova solução, pois já se é notável que a proibição parece diretamente proporcional ao avanço da pirataria tanto no Brasil como em âmbito internacional.

Uma possibilidade apresentada em tal reportagem, que eu concordo com ela, é a produção de novos tipos de mídia, saindo do hegemônico mp3 e partinho para uma nova realidade. Da mesma forma deve-se fazer como ocorreu com o disco de vinil ao cd, sendo que o disco de vinil desestimulava a e muito a pirataria, visto a sua dificuldade e custos de piratear.

Outro ponto a ressaltar é a modernização dos atuais ‘pirateados’, que pode trazer demasiado favorecimento a quem se adaptar. Segundo informações, nota-se que a banda Artic Monkey recentemente lançou seu disco em um show transmitido pela ferramenta Twitter.Existe sorteios de programas ao vivo pela internet,distribuição de senhas para download de músicas, entre outros instrumentos que devem ser considerados para evitar a pirataria.

Assim, concluo que não vale continuar investindo num mercado marcadamente pirateado, em que já se é de costume fazer downloads de músicas, filmes, livros, tudo o que necessitar pela internet. Os grandes programas de compartilhamento, visto essa situação incontrolável, já adequam em seus contratos o não-regulamento das ações ocorridas dentro de seu próprio sistema, mesmo que isso já esteja adequando pela lei.

Vale então investir num programa de conscientização, pois somente há mercado enquanto há consumidores. Cabe a esses organismos que tanto jogam dinheiro ‘pela janela’ investindo em políticas inúteis, começar a trabalhar a mente desses que compram.

Aluno: Matheus Della Giustina Perin

http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1193092-7085,00-GRAVADORAS+TENTAM+DIMINUIR+PIRATARIA+DE+MUSICAS+NA+INTERNET.html