Autores:
Simone Becker
Hisadora Beatriz G. Lemes
Resumo
Este artigo analisa as representações sobre as travestis nos enunciados judiciais produzidos pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) e complementarmente traz nossos diálogos com as travestis de Dourados/MS. Debruçamo-nos sobre os julgamentos de assassinatos destes sujeitos e das falas de travestis em solos douradenses, cujas existências abalam as normas binárias de gênero que nos subjetivam e a partir das quais, como nos inspira Michel Foucault, são produzidas as “verdades” de nós sujeitos (assujeitados) ocidentais. Através das análises discursivas foucaultianas destes julgamentos e das narrativas de travestis douradenses, sugerimos
que elas são re-presentadas como corpos abjetos e/ou inumanos pelo TJMS.
que elas são re-presentadas como corpos abjetos e/ou inumanos pelo TJMS.
Fonte: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/22545
Anexo | Tamanho |
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etnografia_sobre_os_homicidios_de_travestis_no_tribunal_de_justica_de_mato_grosso_do_sul.pdf [2] | 342.92 KB |