As TICs possibilitam o teletrabalho


PorAnônimo- Postado em 01 maio 2009

Em países desenvolvidos, o uso das tecnologias da Comunicação e da Informação está propiciando o surgimento de novas profissões e categorias de trabalho. Além de horas mais flexíveis e mudanças nos locais e espaços de trabalho, torna possível a existência do teletrabalho. O teletrabalho consiste na utilização de ferramentas tecnológicas - entre elas, telefone, fax, secretária eletrônica, computador, correio eletrônico, celular, pager e em alguns casos, a visiofonia e a teleconferência - como suporte à realização de tarefas.
De acordo com autor Thierry Breton, o teletrabalho se realiza a distância, longe do lugar aonde se espera, fora de qualquer possibilidade de o superior hierárquico controlar a execução do trabalho realizado. Além disso, este trabalho se realiza graças a ferramentas informatizadas de telecomunicação e implica, necessariamente, a transmissão dos dados por meio de uma ou várias tecnologias de comunicação.
No Brasil, o teletrabalho começou a aparecer recentemente, porém de forma limitada e em apenas alguns setores, geralmente ligados ao trabalho informal e autônomo ou a cargos de altos executivos e alguns profissionais liberais. O mais comum é o trabalho em casa. Há também os escritórios de proximidade, alugados pelas empresas para evitar longos percursos até a sede. Além do trabalho nômade, desenvolvido por executivos e realizado a partir de qualquer lugar do mundo. No Brasil, a atual legislação trabalhista não prevê a existência nem regulamenta esse tipo de atividade.
As conseqüências do teletrabalho são inúmeras tanto para empregadores quanto para empregados. Muitos alertam que ele pode contribuir para o isolamento das pessoas, com as de jornadas excessivas de trabalho e para o enfraquecimento de reivindicações trabalhistas. Por outro lado, alguns pesquisadores são otimistas quanto a seus resultados e acreditam que este é um dos caminhos para o futuro do emprego no mundo globalizado por contribuir para o aumento da produtividade, redução dos espaços físicos de trabalho e maior flexibilidade organizacional.