O uso das tecnologias de informação pelo governo e a responsabilidade


PorAnônimo- Postado em 26 julho 2009

No artigo de Renato Janine Ribeiro, "Novas fronteiras entre natureza e cultura", é abordado um assunto fundamental no âmbito ético/moral: a responsabilidade.
Para fazer uma analogia do assunto abordado no artigo supramencionado com o governo eletrônico, e mais especicamente com as tecnologias de informação que o viabilizam, recordam-se os ensinamentos de Pierre Lévy segundo os quais a

técnica não leva “nem a salvação nem a perdição” da sociedade, pois ela não é “nem boa, nem má (isto depende dos contextos, dos usos e dos pontos de vista), tampouco neutra (já que é condicionante ou restritiva, já que de um lado abre e de outro fecha o espectro de possibilidades)” (LÉVY, 1999, p.16;26).
Desta forma, o E-gov, por si mesmo, não levará nem à salvação nem à perdição.
Os resultados da implementação do e-gov - e a responsabilidade pelos mesmos- dependerão das políticas/das escolhas que condicionam a sua existência e seu desenvolvimento. Assim, no contexto democrático em que vivemos atualmente no Brasil, o "moral" /"ético" é que as decisões nas quais pautam-se o governo eletrônico tenham como foco o cidadão.
No Brasil as políticas de e-gov têm dado prioridade ao cidadão o que fez com que "O Portal Brasil" estivesse entre os 10 melhores do Brasil na categoria “Governo” do Prêmio iBest 2006, conforme pode-se verificar no site https://www.governoeletronico.gov.br/noticias-e-eventos/noticias/serprop...