O salvador da pátria
Ao longo de quase meio século de vida, já é possível colhermos algumas noções sobre o acontece em nosso redor.
Às vésperas de todas as eleições, notamos, a intensa emoção, que contamina ou se propaga entre quase todas as pessoas, motivada pela expectativa de que o próximo eleito, trará a solução rápida e eficaz, para todas as dificuldades e mazelas até então vividas pela coletividade.
Uma face desta realidade, pode ser ilusória, portanto enganosa (daí o verbo contaminar), porque a maioria das realizações, decorrem da iniciativa individual das pessoas, e não do que fará ou não, o prefeito, governador ou presidente.
A retração atual da disposição de incrementar, ou pelo menos, evitar que sucumba asfixiado o agronegócio, é de tal evidência, que o próprio termo “agronegócio” raramente é pronunciado pelos agentes dos órgãos governamentais.
Por estas e outras, se revela importante, pensar sobre quem serão os próximos mandatários, inclusive na esfera federal, não sendo assunto reservado aos políticos, servidores da administração ou aos que vivem nas capitais, já que as medidas governamentais, atingem a todos.
São identificáveis pelo populismo, forma egoísta de se conquistar ou se manter no poder, por deixar em segundo plano as reformas estruturais, em prol do assistencialismo capcioso; e se norteiam pelo princípio do bem por um – ideal sectário, ou fisiológico - ao invés do bem comum.
E são pródigos na formulação de promessas, especialmente, daquelas cuja sonoridade se afina com os ouvidos do eleitor, mas que não são avalizadas pelos feitos verdadeiramente alcançados, que estarão registrados na história do loquaz promitente.