Este trabalho busca destacar discussões existentes no meio acadêmico e profissional, acerca da necessidade de uma abordagem crítica da contribuição do bacharel em direito na formação do Estado Brasileiro e o descrédito da sociedade nestes administradores da justiça.
Para exposição destas discussões, primeiramente, vamos buscar equalizar o entendimento sobre o elemento fundamental para o desenvolvimento do tema, que é a definição conceitual do que é Direito.
O Direito em sua essência é fenômeno jurídico universal dotado de abstração, intenção firme e constante de dar a cada um o que é seu, não lesar o próximo, realizar a justiça, segundo Tercio Sampaio (2001: 36), é o conjunto de regras dotadas de coatividade e emanadas do poder constituído.
Em seguida é feita uma análise histórica, sem maiores aprofundamentos, do bacharelismo e a formação de um estado nacional, de características patrimonialistas, frente ao movimento liberal do século XIX, destacando a importância e influência dos bacharéis de Direito.
faz-se ainda uma crítica sobre o desenvolvimento do ensino jurídico no Brasil e a formação do bacharel. Neste tópico são levantadas questões relevantes, demonstrando além do sucateamento do ensino jurídico, os sinais de mercantilização profissional, descrédito do Poder Judiciário, dos seus membros e de todos os profissionais do direito.
Atualmente faz-se necessários uma ruptura com o modelo de ensino jurídico estabelecido a consolidação das conquistas democráticas obtidas na últimas décadas.
Este trabalho aponta como caminho a aliança entre os ideais de liberdade e igualdade. Este ideal é condição necessária para implementação de políticas governamentais capazes de alcançarem os objetivos fundamentais descritos do art. 3º da Constituição Federal de 1988.
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