Doi: 10.5212/Emancipacao.v.8i2.049057
Resumo
Tendo como ponto de partida a suposição de condições inéditas para o exercício da cidadania, trazidas ou potencializadas pela tecnologia digital e, principalmente, pela internet, o trabalho discute as origens do mal-estar vivido atualmente pela cidadania, refletindo sobre as possibilidades reais de uma “solução tecnológica”. Passa em revista o conceito de cidadania, lembrando que, como pertencimento, esta implica um processo de identificação que se desenvolve com base em referências a partir das quais se define a inclusão ou a exclusão dos indivíduos – daí a possibilidade de uma interseção entre os campos de significação dos conceitos de inclusão digital e cidadania. Mas, chamando a atenção para o conceito de cidadania ativa, conclui que, embora a rede possa potencializar a ação daqueles que já possuem algum grau de comprometimento/engajamento, não se consegue solucionar no nível da tecnologia questões que pertencem ao âmbito mais geral das relações sociais e políticas.
Palavras-chave: Cidadania. Inclusão digital. Internet. Democracia.
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