VIOLÊNCIA E EXPOSIÇÃO FEMININA NA INTERNET: DISCURSOS DE PODER
Fernanda Aparecida Israel (UEPG)
RESUMO: O presente trabalho busca promover discussões sobre algumas possibilidades de vivenciar a identidade de gênero feminina a partir de um contexto de escrita marcada pelo que chamamos de “pósmodernidade”. Este contexto é a internet, recortado a partir do site da revista Marie Claire. Além da escolha da revista em sua versão de site, optamos pelo trabalho com a sessão Mulheres do Mundo, em que expõe textos que abordam o universo feminino de forma heterogênea, tanto em relação à nacionalidade quanto em questões de raça, etnia, gênero, classe social, objetivos de vida, entre outros. Quanto à escolha por esta revista, justificamos o fato de que ela não se apresenta com um objetivo único, mas se dirige ao público feminino com temáticas mais diversificadas. A revista Marie Claire tem como slogan a frase “Chique é ser inteligente”. Desta forma, entendemos que uma revista que promove o feminino para além dos discursos da beleza e de interesses de consumo tem objetivos interessantes a serem analisados. Nos aportamos em Bakhtin (2006), para tratarmos das questões de gênero do discurso e da configuração desse campo para a esfera jornalística, mais especificamente nos gêneros que estão no suporte revista. Após esse momento, fazemos uma discussão sobre gênero a partir de Louro (2003). Assim, apresentamos as análises dos textos em que situações de violência são discursivamente construídas e permitidas na sociedade. Ao final, fazemos as considerações sobre o trabalho, bem como refletimos sobre os alcances que o suporte revista feminina tem sobre a construção de sujeitos.
Fonte: http://www.celsul.org.br/evento/anais_celsul_2014/402-221ac5431ad4a9d6af54a59f736f197a.pdf
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402-221ac5431ad4a9d6af54a59f736f197a.pdf | 148.41 KB |
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