Parece que a tecnologia está dando um empurrãozinho para os cidadãos que querem "fiscalizar", mesmo que virtualmente, o que os nossos políticos andam fazendo.
Já não é de hoje que alguns figurões utilizam sites de relacionamento social, como o Twitter, para postar por onde andam e com o que estão trabalhando.
O site http://twitter.com/twittespol [1] dá uma ajudinha e lista os políticos que fazem parte dessa rede virtual e utilizam a twitter no dia a dia.
Esse e outros assuntos foram abordados na palestra da última aula, proferida pelo Economista Thiago, que defendeu a sua dissertação em abril desse ano. Ele disse ser seguidor fiel de alguns políticos e disse até trocar algumas informações com eles.
Conforme discutido em sala, como a internet é um ambiente free, sem limites ou fronteiras, nem sempre podemos crer que são os próprios políticos que escrever nas suas páginas pessoais (muitas vezes são os assessores) e, pior, as vezes, são perfis falsos (pessoas que se passam por políticos, pra zombar dos outros).
Thiago também falou sobre os modelos de evolução das iniciativas de governo eletrônico. Conforme falamos, é muito mais importante e difícil dinamizar os processos internos do que os externos. De nada adianta ter os serviços disponíveis na internet se o cidadão não conseguir começar e terminar tudo pela rede. Hoje, a maioria dos serviços permite que você preencha cadastro, imprima formulário, etc, mas não permite que você finalize o processo através da internet. Ou seja, a "burrocracia" interna continua e o indivíduo tem que parar na fila de um estabelecimento público, o que não é nada agradável.
O palestrante também mostrou dados da pesquisa TIC Domicílios, que enfatiza que 22% das pessoas no Brasil acessaram serviços de E-gov em 2008 (em 2007 esse número era de 25%). O serviço mais acessado foi a consulta ao CPF. Conforme discutimos, muitos cidadãos não usam serviços de governo porque não sabem que existem. Falta aí uma política de divulgação e incentivo por parte do Governo.