Os assuntos tratados na palestra realizada por Armando Quadros e Giovani de Paulo, tratou de assuntos referentes a Governo Eletrônico e Segurança Pública. Dois pontos chamaram atenção: A formação dos agentes e integração de bases de dados para a produção de conhecimento para Inteligência Policial.
A formação dos agentes de segurança pública difere de Instituição para Instiuição, sendo que o único fator em comum é o tempo de formação. Para ambas as Instituições o tempo de formação é de 06 (seis) meses, o que é muito pouco para considerar uma formação de bom nível. Em outros países, o tempo de formação de um policial, por exemplo, é de um a dois anos de academia. A experiência é adquirida no dia-a-da, ao longo dos anos. Por outro lado, depende muito também da formação do indivíduo, das suas características pessoais, do seu caráter.
O segundo ponto abordado, foi referente a integração das bases de dados dos órgãos de segurança pública. Conforme a colocação do Sr. Eloy, de que as bases de dados seguem a tendência de bases de distribuidas, penso que, para que haja uma integração confiável dessas bases de dados, a Secretaria de Segurança Pública (SENASP) deveria fornecer um layout único de banco de dados distribuídas aos Estados para que a coleta de dados fossem geradas com mais confiabilidade, diferente de hoje, que um Estado tem um layout e diferente do outro.
Quanto a colocação do Prof.Giovani, sobre a não catalogação dos presidiários, penso que deveria ser feito, pois mapeando estes individuos poderia ser coletado maior quantidade de informações sobre este individuo e de todos aqueles que o cercam, formando assim uma cadeia de dados transformando em informações para a Inteligência Policial. A Inteligência Policial brasileira carece de pessoas qualificadas e sistemas para a coleta desses dados para que se possa realizar um serviço de segurança pública com qualidade e não apenas com "achismos" e "maquiagem" de informações.