Com o advento das novas tecnologias, do mundo globalizado, e da então chamada "cidade digital", as pessoas de hoje vem sendo vítimas de um novo tipo de lesão: o crime de informática. Pode-se dizer que ao término de cada avanço científico abre-se espaço para novas descobertas, assim como a possibilidade de explorá-las para fins indignos. São dois lados de uma mesma moeda. Emails, msn e chats, usados ora como forma de comunicação, ora como difusão, mesmo que inconsciente, de vírus. Mercados virtuais, elaborados para a venda prática, instantânea, capaz de suprimir distâncias, porém também usados como facilitadores de vendas "fantasmas", roubos de senha, ou mesmo falsificação de cartão de crédito.
Há aproximadamente 10 anos o Brasil tenta oficializar a tipificação de crimes de informática, que surpreendem os legisladores por suas inovações e recorrências. O simples furto de um computador pode se enquadrar em diferentes categorias se for, por exemplo, revendido, ou utilizado como meio de acesso sistemas privados.
Estando a informática ao alcance de todos, torna-se necessário a cada cidadão um maior conhecimento e conscientização de suas infrações para não vir a se transfomar em mais um criminoso por meio, por exemplo, da pirataria.
