A notícia discorre sobre as vulnerabilidades do sistema eleitoral brasileiro. O autor, professor da engenharia do software, junto a pesquisas realizadas pela UnB, aponta como o sistema eletrônico é falho e impossível de garantir sua integral lisura. O professor, afirma que por visar uma apuração muito rápida, pouco é investido em segurança, como uma votação paralela feita com cédulas de papel. É portanto a mídia física que seria o fiel da balança, pois persistindo dúvida quanto aos resultados seria possível recorrer ao tradicional papel.
Casos envolvendo desonestidades no processo eleitoral não são novidades na América Latina. O mais recente envolveu a sucessão do ex-presidente venezuelano Hugo Chavez. Sob clima de muitas suspeitas por parte da oposição o candidato chavista manteve o partido hegemônico no governo. O imediatismo envolvendo o processo eleitoral é o grande vilão do pleno exercício da democracia.
O mais instigante na notícia é o experimento controlotado realizado pela Unb. Ora, se seguindo os mesmos padrões do TSE, um grupo de estudantes e professores consegue lograr exito em fraudar uma eleição, porque tal fenômeno não pode ser repetido com intuito criminoso na realidade? O estudo é o sinal vermelho de que pelo bem da democracia algo seja feito em nosso país.
José Augusto Ribeiro