O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É ........ o professor está sempre errado, mas se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!
Jô Soares, 1997
E MAIS:
"Hei de vencer mesmo sendo professor."
(adesivo em carro das décadas de 70 e 80)
"Não me seqüestre, sou professor."
(adesivo em carro da década de 80)
"Professora não é mal paga, é mal casada."
(Paulo Maluf, ex-governador, em 1981)
"O material escolar mais barato que existe na praça é o professor."
(Jô Soares, em 1994)
...e hoje
"O professor não passa mais o dia todo choramingando 'ó, dia, ó, azar'."
(Myriam Tricate, diretora de uma escola paulistana)
"O país acordou e percebeu que só é possível progredir por meio da educação de sua população."
(Elvira Souza de Sampaio, professora de Curitiba)
"Eu preferiria que meu filho passasse mais tempo com o professor do que com o computador."
(Richard Hendrick, produtor de programas educativos para as TVs americana e inglesa)
Estudo mostra professores com problemas de saúde
A pesquisa da CNTE constatou que 48% dos professores das escolas estaduais apresentam sintomas da síndrome de Burnout (ou desistência) e 25% enquadram-se no diagnóstico completo.
A doença é medida pela exaustão emocional e pela crescente despersonalização do profissional.
"É o mal que acomete os que gostam muito de seu trabalho, mas não conseguem realizá-lo a contento", explica o professor Wanderley Codo, da UnB.
A síndrome foi descrita pela primeira vez nos Estados Unidos em 1974.