O objetivo central é examinar o fenômeno do conhecer, considerando a natureza universal do fazer a cognição, ou seja, do aprender a aprender, porque cada novo aprender gera um novo mundo.
A validação de um fenômeno só é efetivada se estiver dentro de um conjunto de conceitos aceitáveis por um grupo que compartilha os critérios de validação. Esses critérios podem variar de acordo com a forma que são gerados os subsídios para validação, podendo ser um conceito cientifico ou “mágico”, não apoiado pela ciência. A aceitação de um conceito cientifico é tão explicativo para os que o aceitam, como é a magia para quem a prefere.
A diferença entre uma explicação mágica e a científica está na maneira como se gera um sistema explicativo científico. Uma validação científica deve atender quatro condições de satisfação (não necessariamente na ordem abaixo):
1 – Deve descrever o fenômeno a ser explicado de forma que o grupo de observadores aceite;
2 – Propor um sistema conceitual capaz de gerar o fenômeno explicado de forma aceitável;
3 – B deve deduzir outros fenômenos não considerados, deve ser capaz de descrever as condições de observação pela comunidade que observa.
4 – Deve observar outros fenômenos deduzidos a partir de B.
Para que a explicação seja considerada científica os critérios acima devem ser considerados satisfeitos. A consistência de uma explicação é fundamental para que essa seja considerada científica, caracterizando a cognição como uma ação efetiva, gerando um mundo novo operacionalmente eficaz baseado em um novo conhecer.
É fundamental ser plenamente consistente ao gerar um sistema explicativo de um fenômeno, para que seja gerado uma documentação que vá de geração em geração.
A efetiva satisfação da explicação do fenômeno do conhecer se dá pela efetiva geração do fenômeno da cognição sobre o ser vivo, gerando reflexões sobre tal fenômeno como resultado da realização como ser vivo.