Na Europa, os direitos de música são vendidos separadamente em cada país. Além disso, lá existe um sistema de contratos de propriedade intelectual que determina que os artistas recebam pagamentos apenas de agência fundadas em seu próprio país. Este duplo entrave faz com que os downloads de música sejam bem menos comuns no velho continente do que nos EUA, representando apenas uma pequena parcela dos rendimentos da indústria fonográfica. Atentos a tais dados, os órgãos de regulamentação do comércio da União Europeia aconselharam, no mês de maio do corrente ano, a indústria da música a promover mudanças em suas licenças. Uma maior flexibilização das relações jurídicas de propriedade intelectual favoreceria, por exemplo, lojas de música on-line, como o iTunes, da Apple. Por conta das restrições, atualmente o iTunes tem de organizar diversas lojas nacionais em vez de montar um grande esquema de comercialização abrangendo todo o continente. A indústria fonográfica tem-se mostrado disposta a derrubar estas barreiras, o que traria benefícios também aos artistas por meio da maior receita conseguida com planos transnacionais de venda de música.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u571694.shtml [1]
