O combate ao terrorismo, especialmente o virtual está no topo da lista das prioridades para a reformulação do sistema de defesa do Reino Unido. O e-terrorismo chama atenção por constar na categoria de maior periculosidade e pelas informações de que ataques virtuais no Reino Unido podem ser muito mais eminentes que os atentados convencionais.
A segurança eletrônica vem ganhando destaque na Europa desde 2007, quando ataques virtuais paralisaram a Estônia. Recentemente, um ataque do vírus Stuxnet à uma usina nuclear iraniana causou preocupação, por ser o primeiro ataque virtual direcionado à infraestrutura de um país.
Visando a prevenção do terrorismo virtual, o governo americano anunciou um investimento de 800 bilhões de dólares na defesa eletrônica de pontos-chave do país.
Os recursos tecnológicos levam o terrorismo a outro nível. Os ataques à Estônia e à usina iraniana foram um alerta à vulnerabilidade dos sistemas virtuais de hoje.
Num mundo em que toda a estrutura de um país está alicerçada em meios virtuais, e um vírus pode comprometer transportes, atendimento médico ou fornecimento de água ou energia, o terrorismo virtual mostra-se uma possibilidade tão ou mais danosa quanto o terrorismo tradicional, tendo como agravante a dificuldade de identificação dos terroristas virtuais.