Teletrabalho como forma de inclusão social
As mudanças no mundo do trabalho fizeram surgir na Europa, nos anos 70, o teletrabalho. No Brasil, a Avape, instituição focada na inclusão da pessoa com deficiência, adotou a modalidade como forma de inclusão social para indivíduos com mobilidade reduzida e que não podem sair de suas residências. E na semana do Dia do Trabalho, a Avape abre 20 vagas para pessoas com deficiência que irão atuar como agente de contact center, a partir de suas moradias, nas regiões de São Paulo, Grande ABC, Vale do Paraíba e Tatuí.
"Para isso, a Instituição disponibilizará todos os recursos e treinamentos necessários para o desenvolvimento da atividade, incluindo equipamentos de informática e mobiliário", explica Marcelo Vitoriano, gerente da área de inclusão e capacitação profissional. A Avape também realiza o acompanhamento e monitoramento do trabalho por meio de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas médica, terapêutica e de segurança do trabalho. "Nosso objetivo é realizar a inclusão de uma forma completa", afirma Vitoriano.
Os requisitos para a vaga são Ensino médio (cursando ou completo), desejável habilidade para trabalhar com atendimento, conhecimento básico em Informática. O horário de trabalho é de segunda a sábado, 6 horas diárias. Os interessados podem enviar currículos para gilmara.castro@avape.org.br [1] ou entrar em contato pelo telefone (11) 4426-4066.
Por ser uma notícia tão curta e ao mesmo tempo tão interessante, achei melhor colocá-la na integra. Podemos facilmente perceber que o tele-trabalho não se esgota apenas aos seus modos convencionais de pessoas trabalhando a distância como sendo apenas uma facilidade e conveniência.
Aqui vemos uma entidade filantrópica beneficente chamada Avape (Associação para a Valorização e Inclusão de Excepcionais) reconhecida até mesmo internacionalmente pelo seu trabalho junto aos portadores de alguma deficiência.
A principal inovação neste caso específico seria que aqui, o tele-trabalho seria uma possibilidade que de qualquer outra forma se tornaria inviável, pois possuem reduzida locomoção ou não podem nem sair de casa.
Este trabalho inovador por parte da entidade supracitada é de todas as formas louvável, pois consegue incluir aqueles que mais se encontram excluídos deste mercado de trabalho que seleciona apenas aqueles que mais tiveram chances de estudo. E como sabemos os portadores de deficiência são aqueles que foram retirados do mercado de trabalho a força, e desta forma podem retornar a ele com uma série de conhecimentos que são necessários para a realização do trabalho.
E assim o teletrabalho se apresenta novamente a nós com uma nova faceta, a de fazer parte também de um processo de inclusão social contemporâneo.
Site da matéria: http://www.callcenter.inf.br/rh/default.asp?pag=matintegra&matID=35747 [2]