"Viver aqui, trabalhar lá, ganhar lá, gastar aqui".
Em nossa era pós-modernista (ou da informatização), a prestação de serviços, por meios tecnológicos, e o conhecimento são riquezas transcendentes à manufatura ou outros produtos que, ainda que de papel essencial à sobrevivência humana em sociedade, passam a ser alvos secundários da economia atual. Diante da crise econômica que presenciamos, o “teletrabalho” torna-se uma alternativa viável para aquele que busca, sem comodismo ou conformação aos antigos paradigmas de produção, uma fonte de renda e até mesmo uma vocação.
Não se trata apenas da extinção de algumas profissões, que ocorre em alguns casos, mas também da reinvenção do próprio conceito de trabalho. Estatísticas mostram que nos próximos 15 anos, 90% das ocupações executivas hoje conhecidas serão extintas ou totalmente modificadas. Portanto, com a mesma rapidez com que as tecnologias têm se desenvolvido, devemos constantemente atualizar nossos conhecimentos e capacidades informativas para que, de certa forma, não fiquemos “para trás” no mercado de trabalho.
Apesar dos riscos que tanta mudança e o desconhecido por vir possam nos apresentar, a evolução no mundo do trabalho pode e deve ser vista com esperança, não apenas preocupação, pois toda novidade nas relações de trabalho da atualidade nos mostra também a busca pela melhor forma de conciliar trabalho e qualidade de vida na busca pessoal pela felicidade de cada indivíduo. Do contrário, não poderíamos chamar tal estado de transitoriedade de evolução.
Fonte da notícia de base: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u377689.shtml [1]