A sociedade em rede, caracterizada por sua alta complexidade e pela ascensão de demandas tecnológicas, transpôs, também para o âmbito das relações laborais, a necessidade de se adotar procedimentos mais ágeis e automatizados, valorizando o capital intelectual em detrimento das atividades mecânicas.
Aliás, tais atividades repetitivas e mecânicas foram responsáveis por muitas lesões gravíssimas que impossibilitavam o retorno da pessoa ao mercado de trabalho. Ao perder um membro, por exemplo, o indivíduo, além do imenso impacto psicológico, encontrava-se atrelado ao preconceito e ao estigma social de invalidez.
No entanto, conforme vinculado no portal de noticiais tal situação não é mais uma realidade inequívoca.
(http://economia.ig.com.br/carreiras/2012-09-12/avancos-tecnologicos-ajud... [2]),
Apresentada como a revolução biônica, descreve-se, através de relatos, novas tecnologias que auxiliam o empregado a retornar as suas atividades, rapidamente, após o trauma.
Dessa forma, relata-se a incrível capacidade de um operário de Ohio que reocupou sua posição na fábrica, em duas semanas, após retirar os membros inferiores, devido ao implante de próteses biônicas que reproduzem os movimentos humanos. Ademais, alerta-se para a possibilidade de deficientes visuais navegarem pelo ambiente de trabalho através de sistemas de navegação por satélite adaptados para uso em prédios de escritórios.
Por fim, critica-se a eventual probabilidade da “criação” de super-humanos. Isso pois, a utilização de membros biônicos, supostamente, poderia maximizar as capacidades do corpo humano. Aliás, tal situação também foi alvo de críticas durante as olimpíadas de Londres, na qual Oscar Pistorius – atleta paraolímpico que competiu nos jogos principais – teria, com suas próteses, maior engenho e impulsão.
Entretanto, tal entendimento não merece prosperar. Não é crível que se construam barreiras a indivíduos que já sofreram tanto. Caso haja oportunidades para minimizar tamanha dor, deve-se seguir nesse ínterim.