No dia 21 de outubro de 2010, na quinta-feira, será realizada a edição do Dia da Segurança da Informação no Tribunal de Contas da União (TCU) de 2010. Neste ano serão respondidas questões sobre a gestão da continuidade de negócio, onde as indagações serão do tipo: “o que não pode parar na minha organização?”, “o que é necessário para manter os serviços críticos em andamento?” Cabe notar que a gestão da continuidade norteia varias estratégias da organização, de demarcação dos processos de trabalho até o investimento em infra-estrutura de proteção.
Outro tema que será abordado nessa ocasião refere-se à situação da segurança da informação no Tribunal de Contas da União, a sua estrutura, suas iniciativas e planos bem como o cenário na administração pública federal, declarado pelo atualizado levantamento de governança de Tecnologia de Informação que deu subsídio ao acórdão do TCU nº 2308/2010.
O público alvo deste evento será composto por servidores e colaboradores do Tribunal de Contas da União, como também servidores da administração pública em geral. Serão demonstradas ações internas do TCU no que se refere à segurança da informação, tanto através de normativos quanto através da conscientização, podendo servir de exemplo, também, para as unidades jurisdicionadas e de referência para aqueles que fazem auditoria.
Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2422589/tcu-realiza-dia-da-seguranca-da-informacao [1]
Comentário
Nessa notícia evidencia-se a necessidade de se trabalhar e discutir as questões referentes à segurança da informação uma vez que esse assunto torna-se cada vez mais requisitado e imprescindível aos sistemas das empresas. Esse tipo de evento proporciona uma mudança progressiva na cultura e nos valores que as pessoas possuem o que, por sua vez, possibilita que as falhas nos sistemas não sejam usadas para defender certos interesses a partir da utilização da má-fé.
Como já havia sido explícito no texto proposto, para que as fraudes sejam evitadas é necessário, antes de mais nada, uma mudança nos valores defendidos em uma sociedade. A tecnologia avança, mas não consegue prever todos os problemas. A partir deles é que se buscam soluções. E é justamente nessas falhas que as pessoas de má-fé aproveitam-se e cometem fraudes e furtos.
Os sistemas apresentam certo grau de fragilidade e, com isso, ocorre um aumento das ameaças e prejuízos dentro dos sistemas de informação. Essa falta de infra-estrutura coloca em risco situações críticas e também a credibilidade das instituições. Mas nota-se que o principal empecilho para a adoção de mais medidas de proteção é a falta de consciência dos envolvidos. Mais do que um problema orçamentário, essa falta de segurança se dá devido à supérflua consciência que, especialmente, a população possui.
Diante de uma situação como essa, torna-se clara a necessidade de discussões e debates acerca do tema e um meio plausível para resolver isso se dá através do uso de informativos e também da conscientização. Acredito ser esse o caminho que trilha eventos como o citado pela notícia – estes que crescem em número e força não só em setores privados, mas também em públicos, como é o caso do Tribunal de Contas da União e da Administração Pública.