Síntese da notícia:
A Estratégia de Segurança Nacional do Reino Unido elaborou uma lista com o que considera as dezesseis ameaças principais ao país, figurando entre as mais graves o terrorismo e os ataques às redes de informática por hackers. Além dessas, também tratam de acidentes, pandemias e crises militares. A estratégia foi criada pelo Conselho Nacional de Segurança, elaborado pelo primeiro-ministro, David Cameron. Segundo Iain Lobban, chefe da agência de inteligência no setor das comunicações, a cada mês as redes de informática do governo recebem centenas de emails de conteúdo malicioso. Cálculos afirmam que se enviam diariamente em todo o globo cerca de um quarto de trilhão de emails. Liam Fox, o atual ministro da Defesa, foi pressionado para que os cortes orçamentários em seu departamento fossem moderados, que devem ficar em 8%, embora o Tesouro pretendesse que fossem entre 10% e 20%. Comentário: A cada dia torna-se mais evidente que os crimes da informática estão se configurando entre os mais graves. Apesar dessa aparente clareza, muitas pessoas ainda desconhecem o alcance que esses delitos podem atingir. Mas o maior problema não se configura pela ignorância quanto ao assunto por pessoas comuns, mas pelos próprios Estados, que não enquadram esse tipo de conduta como uma ação realmente ameaçadora. O Brasil, embora esteja avançando bastante nesse quesito, ainda não tem uma legislação própria que regule os crimes cibernéticos. É crescente o número de computadores e o número de seus usuários, o que tem por conseqüência um aumento cada vez mais elevado de práticas delitivas no meio da informática, principalmente devido ao advento da internet. Hoje o computador tornou-se uma ferramenta indispensável para muitos ramos da sociedade. É preciso que os Estados estejam aptos a acompanhar essas evoluções dos meios de transmissão de informações e das formas de criminalidade que as acompanham. A Estratégia de Segurança Nacional do Reino Unido revela a preocupação do país com a defesa das redes de informação e também torna-se preponderante para que esse tipo de atitude seja tomada por outros países, que após a revelação da potência europeia, devem passar a abrir mais os olhos para os riscos verídicos que enfrentam em relação aos crimes da informática.