O envolvimento da população é fundamental para que o Governo Aberto funcione. Esse projeto (OGP) é iniciativa internacional que tem a função de espalhar pelo mundo a ideia de países com práticas transparentes em relação às suas populações. A ideia principal do plano brasileiro é que os populares participem cada vez mais dos debates promovidos pelos governos. A função desse plano é enfrentar desafios que o País tem em relação à administração, como aumento da integridade pública, criação de comunidade mais seguras, gestão mais efetiva dos recursos públicos, melhoria da prestação de serviços públicos. E de alguma soluciona-los através da participacao das pessoas junto aos seus representantes parlamentares.
O pesquisador trocou ideias com os técnicos que são responsáveis pelos dados abertos do Governo Federal. As ideias do OGP é maior transparência, luta contra a corrupção, participação social e fomento ao desenvolvimento de novas tecnologias, todas essas ideias acabam se voltando para a população em benefícios, como redução, ou até o fim, da corrupção dos governantes e consequentemente redução na quantidade de dinheiro desviado. Os países que participam do OGP tem que apresentar planos que mostram o compromisso do país em relação à transparência, tecnologias, prestação de contas, inovação, ou seja, maior clareza em seus dados e transações e cada vez maior a facilidade da população ter acesso a esses dados. Esses planos deveriam ser feitos com uma grande consulta popular. Segundo o pesquisador, o programa brasileiro cumpre bem essas funções, por isso é considerado modelo internacional de Governo Eletrônico.
Esses portais de acessos a dados governamentais possibilitam à população a análise e comparação de dados entre as agências governamentais, originando assim maior controle da população sobre o que é feito com o dinheiro público. Isso gera também a oportunidade das pessoas decidam o que deve ser priorizados pelos governos, entrando aqui a ideia de maior participação popular. Esses sites geralmente são referências por seus processos abertos e colaborativos de construção, pois contam com a participação popular. Como afirmou o pesquisador alemão, o que mais o interessa no sistema brasileiro é entender como funciona a parceria entre o governo e a participação popular, onde há uma grande interação. E é o que pretende conseguir levar para o seu país.