O desempenho científico atualmente é medido pelas métricas de publicação. Há quem diga que deveria ser por registro de patentes, mas não entremos neste mérito aqui, nem na qualidade das publicações.
Ocorre que os sistemas de métricas de fator de impacto - no Brasil o Sistema Qualis - tem mostrado um fenômeno de concentração e centralização em relação à algumas editoras. É um fenômeno Mundial, veja a tirinha abaixo:
Ter uma revista científica tornou-se um típico negócio privado: as grandes concentram recursos e poder. Nestas a prioridade do lucro como finalidade absoluta - a qualquer custo - comprometeu a missão organizacional. A configuração da indústria editorial na área científica hoje em grande medida dificulta mais o avanço da ciência do que a ajuda.
Como em todo sistema de livre mercado, a Governança e regulamentação bem exercida pode (e deve) resolver a questão. Foi o que a União Européia recentemente realizou ao emitir normativas que obrigam que todas as publicações científicas serão obrigatóriamente de acesso aberto a partir do ano 2020.
É um belo exemplo.
Veja a matéria completa neste link: http://meiobit.com/345185/uniao-europeia-determina-que-todos-artigos-cientificos-produzidos-no-continente-sejam-disponibilizados-em-acesso-aberto-ate-2020-elsevier-e-nature-sao-contra-a-resolucao/ [2]