Agência Brasil
Sexta-feira, 16 de julho de 2010 - 11h18
Sexta-feira, 16 de julho de 2010 - 11h18
BRASÍLIA – O século 21 será marcado pela evolução da internet e do setor eletrônico, e quem não acompanhar essa tendência perderá espaço, principalmente, na prestação de serviços, afirmou, ontem, o diretor executivo da International Governance Solutions (IGS), Guido Bertucci, em palestra no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) sobre o papel do governo no setor de tecnologia da informação (TI).
O diretor da IGS – organização que desenvolve soluções para facilitar a governança – disse que o governo eletrônico é importante ferramenta para diminuir a burocracia no setor público, mas destacou que o primeiro passo nessa direção deve ser a promoção de mudanças administrativas.
“Primeiro, é preciso mudar a cultura hierárquica dentro das instituições. Quem ocupa um cargo mais elevado precisa entender que os mais jovens têm muito a contribuir e saber que a participação de todos os funcionários e da população é fundamental”, afirmou Bertucci.
O segundo desafio, especificamente no caso brasileiro, é criar um banco de dados único. Bertucci acrescentou que, em função de o Brasil ser muito populoso, isso pode ser uma barreira mais difícil de transpor, pois a solução está na integração entre os diversos ramos do governo.
De acordo com o executivo, o governo não deve se limitar a apenas prestar serviços, tem também que dominar todas as fases do conhecimento e torná-lo público para impulsionar o país. Isso já ocorre, segundo ele, na Bélgica, Coréia do Norte e Suíça, países citados por Bertucci como exemplos de governança eletrônica.
Leia também:
o Prazo para nota eletrônica termina este ano [1](20/06/2010)
o 17% das empresas de SP usam redes sociais [2] (05/04/2010)
o TI cresceu mais que a economia em 2009 [3] (12/01/2010)
O diretor da IGS – organização que desenvolve soluções para facilitar a governança – disse que o governo eletrônico é importante ferramenta para diminuir a burocracia no setor público, mas destacou que o primeiro passo nessa direção deve ser a promoção de mudanças administrativas.
“Primeiro, é preciso mudar a cultura hierárquica dentro das instituições. Quem ocupa um cargo mais elevado precisa entender que os mais jovens têm muito a contribuir e saber que a participação de todos os funcionários e da população é fundamental”, afirmou Bertucci.
O segundo desafio, especificamente no caso brasileiro, é criar um banco de dados único. Bertucci acrescentou que, em função de o Brasil ser muito populoso, isso pode ser uma barreira mais difícil de transpor, pois a solução está na integração entre os diversos ramos do governo.
De acordo com o executivo, o governo não deve se limitar a apenas prestar serviços, tem também que dominar todas as fases do conhecimento e torná-lo público para impulsionar o país. Isso já ocorre, segundo ele, na Bélgica, Coréia do Norte e Suíça, países citados por Bertucci como exemplos de governança eletrônica.
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o Prazo para nota eletrônica termina este ano [1](20/06/2010)
o 17% das empresas de SP usam redes sociais [2] (05/04/2010)
o TI cresceu mais que a economia em 2009 [3] (12/01/2010)
Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/ti/governo-eletronico-pode-diminuir-burocracia-16072010-23.shl [4]
Comentários: Com o avanço da internet e das redes socias onde as informações circulam com muita rapidez é necessário o uso adequado e confiável dessas ferramentas, onde todos possam interagir com os diversos setores públicos principalmente. Os órgãos públicos necessitam prestar informações precisas e que atendam as necessidades da população. Na maioria das vezes se observa nas informações prestadas que apenas visam interesses de quem está no “controle”, divulgando aquilo que é de seu interesse. O governo eletrônico é uma ferramenta que deve ser melhor explorada, não somente com fins de arrecadação, onde sua qualidade e eficiência são elevadas, mas sim em todas as áreas. Todos os órgãos públicos necessitam de pessoal capacitado para que possam prestar e manter sempre atualizadas todas as informações aos cidadãos e que também possam buscar por meio eletrônico satisfazer as suas necessidades, propiciando mais agilidade e desburocratizando a máquina pública. As instituições públicas tem evoluído de forma lenta em relação aos avanços tecnológicos e que poderiam prestar serviços de melhor qualidade e eficiência a população.