Redes Sociais
Confira no submenu desta página a listagem e os respectivos perfis oficiais dos órgãos do Governo Federal nas redes sociais
A adesão do governo à Web 2.0 é um fato, mas também é um grande desafio para o Estado que precisa saber como se comportar e aprender a lidar com esses canais. No Brasil, uma das frentes fundamentais da política de Governo Eletrônico é a atuação junto ao cidadão, que deve ser incluído como produtor de conhecimento coletivo.
Dessa forma, a conduta recomendada pelo governo federal é a de que os perfis governamentais promovam a interação, reconhecendo que esses instrumentos de propagação são formas que o Estado tem para quebrar barreiras e buscar o diálogo e a aproximação do cidadão. Os administradores dos perfis nas redes sociais devem buscar sugestões para as políticas do governo, utilizar estratégias para estimular a interação com os usuários, disseminar boas práticas e promover respostas ágeis aos questionamentos feitos pelos usuários.
Conforme o Decreto Nº 7.675, de 20 de Janeiro de 2012 [2], é parte da competência do Departamento do Governo Eletrônico da SLTI definir e publicar padrões e melhores práticas de uso da internet, inclusive de redes sociais, mas já existem algumas iniciativas no governo com relação ao comportamento dos órgãos públicos nas redes sociais, como por exemplo:
- o Manual de Orientação para Atuação em Redes Sociais [3] lançado pela Secom, em 26 de outubro de 2012, tem como objetivo estipular melhores práticas e guiar os agentes da comunidade Sicom no uso de redes sociais, incluindo a geração de conteúdo, interação com o usuário e atuação em casos de crise;
- a Portaria Nº 38 [4], de 11 de junho de 2012, homologa a Norma Complementar nº 15/IN 01/DSIC/GSIPR, que estabelece as Diretrizes para o uso seguro das redes sociais na Administração Pública Federal (APF);
- a Cartilha de Redação para Web [5] do e-PWG (Padrões Web em Governo Eletrônico), disponibilizada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI/MP, tem um capítulo voltado para a redação e publicação de conteúdo em mídias sociais;
- o Manual de Conduta em Mídias Sociais [6] elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa contém orientações sobre as condutas, comportamentos e atitudes que a empresa espera de seus empregados, bolsistas, estagiários e prestadores de serviços no ambiente digital;
Infraestrutura
O investimento para participar de uma rede social é sobretudo humano. Não há gastos relevantes com a infraestrutura física para, por exemplo, ter uma conta no twitter. No entanto, interagir com os usuários das redes sociais, manter as comunidades ativas e gerenciar essas contas não é tarefa muito simples e os órgãos devem definir uma estratégia de uso para medir o beneficio e também para controlar eventuais crises.
Uma questão a ser considerada é a capacitação e responsabilidade daqueles que postam os conteúdos. Afinal quem alimenta perfil de governo deve ter conhecimentos sobre a dinâmica do seu órgão e atualizações constantes sobre as ferramentas/aplicativos das redes. Além disso, deve-se primar pela clareza e simplicidade na construção das mensagens, evitar opiniões pessoais, respeitar os direitos autorais, a opinião e a privacidade das pessoas.
Estar nas redes é entrar em um mundo complexo e dinâmico, que pode levar o usuário a experiências positivas ou negativas, mas, como todo aprendizado, melhores resultados podem ser obtidos ao utilizar as recomendações que já existem e as boas práticas de outras instituições.
Fonte:
http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/redes-sociais [7]
Anexo | Tamanho |
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secommanualredessociaisout2012.pdf [8] | 1.67 MB |