Com qual frequência você utiliza a internet? Muito? Pouco? Talvez apenas exporadicamente. Bem, eu sempre utilizei muito a internet, é quase uma paixão, e com o passar dos anos aprendi muito sobre a mesma, mas sempre há coisas novas para se descobrir. Um assunto interessante que li há alguns anos, e que trago agora para vocês é este lado obscuro da internet que pouca gente conhece, a chamada Deep Web. Quer saber mais sobre ela? É só prosseguir na leitura!
A Deep Web (“web profunda”) é formada por sites que não são acessados por uma simples pesquisa em um mecanismo de busca, como o Google. É necessária a utilização programas (softwares) específicos para poder acessar esse conteúdo, sendo o TOR o mais conhecido destes programas.
Conheça alguns cuidados que você deve ter na hora de utilizar o Tor: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/veja-4-cuidados-na-hora-de-usar-o-tor-navegador-da-deep-web/43682 [4]
O TOR, originalmente denominado como The Onion Router, foi desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas da Marinha dos Estados Unidos, e servia para tratar de propostas de pesquisa, design e análise de sistemas anônimos de comunicação. Posteriormente, foi liberada uma versão de uso não-governamental, sendo então denominado como TOR. No ano de 2006, TOR deixou de ser um acrônimo de The Onion Router, para se transformar em uma ONG, a Tor Project. A referência à “onion” (“cebola”) combina perfeitamente com o software, tendo em vista que para você acessar um conteúdo, às vezes torna-se necessário atravessar diversas camadas.
Quanto ao conteúdo, há aqueles que separam a Deep Web da Dark Web (“web escura”), assim como há aqueles que compreendem tudo como Deep Web. No conteúdo oferecido, independente de divisão, estão inseridos sites que não são localizados em pesquisas realizadas em mecanismos de busca convencionais, como dito anteriormente, assim como sites de conteúdo pessoal, troca de conteúdo ilícito, pirataria, “mercado negro”, venda de drogas e armas, fotos de diversos tipos de crimes, como abuso sexual infantil, entre outros. Se fosse feita a divisão, na visão de alguns autores, os conteúdos descritos até a pirataria estariam enquadrados na Deep Web, e os seguintes na Dark Web. O uso destes meios se dá, principalmente, pelo possível anonimato proporcionado aos que compartilham os conteúdos.
Porém, ao adentrar na Deep Web, não é como se você se deparasse com esses assuntos ilegais logo de cara. Se você quer saber sobre esses assuntos, você irá procurar por eles e encontrá-los, assim como no Google podemos encontrar diversas imagens apavorantes. Ou seja, você poderá usar a Deep Web da forma como você quiser, e ver o que você quiser ver, como na internet normal. A diferença da internet que usamos habitualmente da Deep Web é que neste você pode encontrar conteúdos que são compartilhados anonimamente, ou por pessoas que não querem ter seu site disponibilizado em mecanismos de busca.
Saiba mais sobre a Deep Web: http://www.deepwebbrasil.com/ [5]
Fontes:
http://www.fatosdesconhecidos.com.br/como-entrar-na-deep-web-e-o-que-vou-encontrar-la/ [8]
Ver também: ENGENHARIA E GESTÃO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO. ESTUDOS SOBRE A E-JUSTIÇA. [9]