[1]
Estão começando a aparecer os primeiros resultados da AAAI Asilomar Conference on Ethical Uses of AI [2], conferência fechada realizada em fevereiro deste ano. Seus termos de referência estabelecem o comissionamento de estudos para explorar possíveis influências sociais de longo prazo relativas à pesquisa e ao desenvolvimento de inteligência artificial:
"The panel will consider the nature and timing of potential AI successes, and will define and address societal challenges and opportunities in light of these potential successes. On reflecting about the long term, panelists will review expectations and uncertainties about the development of increasingly competent machine intelligences, including the prospect that computational systems will achieve “human-level” abilities along a variety of dimensions, or surpass human intelligence in a variety of ways. The panel will appraise societal and technical issues that would likely come to the fore with the rise of competent machine intelligence. For example, how might AI successes in multiple realms and venues lead to significant or perhaps even disruptive societal changes?"
Asilomar é famoso por ter sediado uma conferência similar em 1975 sobre DNA recombinante, que levou a um Nobel. Entre os temas discutidos, estão as possibilidades de máquinas matando humanos, redução de postos de emprego e máquinas com auto-consciência, criação de sentientes.
O NY Times tem um artigo [3] interessante sobre as primeiras repercussões do evento, que se deram por entrevistas e discussões com outros cientistas, e um reporte oficial é esperado ainda para esse ano. A página da AAAI tem um tópico excelente sobre o tema [4], com sugestões de leitura muito pertinentes.
A AAAI, organização sediada em Stanford, está organizando um evento em outubro [5] para discussões aprofundadas sobre inteligência artificial. Entre os juristas, Terry Fisher [6] está na comissão de organização.