Os autores expressam a dificuldade de caminhar sobre o fio da navalha da objetividade e relatividade do mundo, ou seja, de nosso mundo, bem como o mundo que produzimos em nosso ser.
Todo conhecer humano sempre é vivido numa tradição cultural onde:
- Tradição biológica: Aquilo que temos em comum como seres humanos, a herança biológica
- Tradição cultural: Regularidades próprias do acoplamento de um grupo social maneira de ver e agir e também uma forma de OCULTAR que poderiam ser interpretados como os pontos cegos cognitivos
A unicidade do ser humano se manifesta no acoplamento estrutural social em que a linguagem tem um papel duplo:
- Gerar as regularidades próprias do acoplamento estrutural social humano que inclui o fenômeno das identidades pessoais de cada um
- Constituir a dinâmica recursiva do acoplamento estrutural social que produz a reflexividade que conduz ao ato de ver sob uma perspectiva mais abrangente.
Sem aceitação do outro não há fenômeno social. O conhecimento do conhecimento obriga a:
- Vigília contra a tentação da certeza
- Que o mundo que construímos o construímos junto aos outros
Transcênder: ao pretender conhecer o conhecer encontramo-nos nitidamente com nosso próprio ser.
A ampliação do domínio cognitivo reflexivo pode ser alcançada.
- Pelo raciocínio
- Aceitação do outro junto a nós (amor)
MATURANA, H. R., VARELA, F. J. A árvore do conhecimento, in: A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 6 ed. Editora Palas Athena. São Paulo, SP.2007. pg. 261 a 275.