TCU: falta política de segurança da informação em 65% dos órgãos


PorAnônimo- Postado em 20 outubro 2010

Segundo um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta-feira, 65% dos órgãos da administração pública federal não possuem política corporativa de segurança da informação. De acordo com o levantamento, a situação é "preocupante" e não foi notada evolução na área, em relação a outro estudo feito em 2007.
O relatório foi elaborado pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCU, com base em um questionário respondido por 265 órgãos da administração pública federal, que recebem 79% do orçamento destinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias à Tecnologia da Informação.
Um outro ponto preocupante apontado pelo relatório, em relação à segurança, é o de que em 6% dos órgãos pesquisados, as informações são controladas por servidores não comissionados ou terceiros.
Segundo o relatório, "em 2007 a situação já se mostrava preocupante", e não houve melhora nos processos de segurança da informação da administração pública federal em 2010.
De acordo com a secretaria responsável pelo relatório, em termos de governança de tecnologia da informação, 57% das instituições ainda estão em estágio inicial, 38% em estágio intermediário, e 5% em estagio aprimorado.
Quebra de sigilo
O genro e a filha do candidato tucano à presidência da República, José Serra, teriam sido vítimas de quebra de sigilo fiscal na Receita Federal. Os dados do empresário Alexandre Bourgeois teriam sido acessados em outubro de 2009, e os de Verônica Serra em setembro do mesmo ano. Outros três tucanos, incluindo o vice-presidente executivo da legenda, Eduardo Jorge, também teriam tido os dados fiscais consultados sem justificativa profissional por parte da Receita.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4667913-EI306,00-TCU+f...

Comentário: Segurança da Informação parece ser o calcanhar de Aquiles desta interface de relacionamentos que vem dominando as formas de relação social, seja institucional ou pessoal. Esta reportagem mostra que os bancos de dados são frágeis e controlados por pessoas as quais não se pode garantir a idoneidade, gerando sérios riscos aos indivíduos e ao Estado. E mais preocupante que a situação precária constatada é a falta de investimentos no setor visando o aumento da segurança