Sobre a fabricação contextual de peSSoaS e coiSaS: aS técnicaS jurídicaS e o eStatuto do Ser humano apóS a morte


PorRoger Lamin- Postado em 31 outubro 2017

Autores: 
Ciméa Barbato Bevilaqua

RESUMO

   A reflexão sobre como o direito elabora a categoria de pessoa, em diferentes universos sociais, não é nova na antropologia. O privilégio analítico costumeiramente conferido às modalidades de construção da pessoa, porém, tende a reafirmar implicitamente o fundamento por excelência dos sistemas jurídicos ocidentais: uma fronteira naturalizada e, portanto, assumida como não problemática, entre pessoas e coisas. Uma melhor compreensão das maneiras pelas quais o direito constitui o mundo ao qual suas disposições se aplicam — em particular no que diz respeito às técnicas jurídicas de personificação (e de reificação) — parece exigir, ao contrário, que essa divisão não seja assumida como uma premissa, cuja consequência imediata é restringir a análise à busca de expressões particulares de uma distinção cuja existência e implicações não são questionadas

PALAVRAS-CHAVES: ESTATUTO DO SER, PESSOA JURÍDICA, MORTE

AnexoTamanho
sobre_a_fabricacao_contextual_de_pessoas_e_coisas_as_tecnicas_juridicas_e_o_estatuto_do_ser_humano_apos_a_morte.pdf145.87 KB