SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


PorAnônimo- Postado em 20 outubro 2010

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Crime organizado é responsável por 85% dos roubos de dados
Cairo Lucas Machado Prates

Convergência Digital :: 20/10/2010
De acordo com a pesquisa “Data Breach Investigations Report”, realizada pela Verizon RISK Team em cooperação com Serviço Secreto dos EUA, é essencial ter controle sobre o uso de senhas para manter a segurança da informação e a eficiência operacional, principalmente frente ao crime organizado cibernético. De acordo com a pesquisa, no ano passado a quebra de registros eletrônicos envolveu maior uso de engenharia social e forte envolvimento do crime organizado na Internet. (...)”.

O primeiro estudo apresentado sobre o tema, o que já era de se esperar, constatou ser fruto do crime organizado que contam com forte sistema de engenharia cibernética para consumar o delito. Diante desse panorama, cujo muitas vezes impera a impunidade frente a ausência de autoria, é salutar investir no controle do uso de senhas e eficiência operacional, no intuito de resguardar a segurança da informação.
A segurança da informação engatinha perante o grande desenvolvimento da tecnologia virtual, porém não está estagnada. O serviço secreto é um dos principais contribuintes na construção da segurança da informação e, como não poderia ser diferente, deu ao estudo uma visão ampliada das violações de dados durante os últimos seis anos, que abrangeu mais de 900 infrações, envolvendo mais de 900 milhões de registros comprometidos, sendo que 85% de todos os dados roubados no último ano foram perpetrados por organizações criminosas.
Segundo o estudo, ficou evidenciado que a maioria dos golpes poderiam ter sido evitados se fossem tomadas noções básicas de segurança. Somente 4% das violações exigiriam medidas cautelares mais complexas e 60% das infrações são descobertas por terceiros após considerável lapso temporal, isso porque as organizações descumprem seus esquemas de gestão de senhas ou a ignoram.
Ademais, segundo o serviço secreto, 69% das infrações foram decorrentes de fontes externas, enquanto apenas 11% estavam ligados a parceiros de negócios. Pessoas internas causaram 49% das infrações.
Nos últimos anos houve um declínio no número total de violações de dados o qual o principal fator deve-se a "eficácia da aplicação da lei na captura de criminosos, uma tendência mundial”. Contudo, a prática não cessou, continuando a ocorrer, sendo os serviços financeiros, hospitalares e varejo os setores mais afetados (33%, 2% e 15%, respectivamente).

Florianópolis/SC, 20 de outubro de 2010.

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=24067&sid=18