RODA DA VIDA – RODA DO KARMA


PorRobertoamaral- Postado em 18 maio 2011

O Livro de Francisco Varela “Mente Corpórea” relata não somente uma outra fase do autor, mas também, a evolução do pensamento sistêmico relativo a vidaA representação circular, da descrição de casualidade psicológica, de como os hábitos se forma e constitui modelos mentais.

Das doze ligações conhecidas, destacaremos as últimas cinco neste paper: anseio, apego, transformação, renascimento, decadência e morte.

Anseio é a ligação que diz respeito ao presente, surge do sentimento. É o desejo por aquilo que é aprazível  e a aversão ao desagradável. Está ligação está baseada nos sentidos, no sensorial. Por isso é necessário que as seis faculdades dos sentidos estejam presentes, é requerido, portanto, o organismo psicofísico por inteiro.

O apego, nona ligação considerada, deriva do anseio, da necessidade de se ter aquilo que se deseja. De maneira contrária, pode ser a aversão à aquilo que se tem e que se deseja desfazer. O apego leva, na Roda da Vida, à transformação. Na formação de uma nova situação no futuro. Nesta fase, inicia-se a formação de novos padrões que serão aplicados em situações  futuras.

A importância deste círculo contínuo, tem na transformação, o nascimento de um modo de ser diferente. De um novo ser, com outros parâmetros, credos ou modelos mentais. Este nascimento, ou renascimento contínuo, leva a incerteza mesmo que agradável e envolve riscos ou melhor, percepção de risco, aumentando a insegurança com relação a novas realidades e comportamentos. A morte é a ultima fase deste ciclo de causalidade.Para nascer é necessário morrer. Esta dicotomia, presente nas religiões, é inevitável. Para nascer, uma nova planta, a semente tem que morrer. A páscoa para os cristãos é um exemplo desta certeza. No budismo, é a ligação causal, para o próprio ciclo da Roda do Karma.