A REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA: AFETIVIDADE,DESBIOLOGIZAÇÃO E O NOVO CONCEITO DE FAMÍLIA


PoreGov- Postado em 03 março 2011

Autores: 
SCHIMIDT, Fabiana Cristina
SPAREMBERG, Raquel Fabiana Lopes

A ciência avançou muito no campo da reprodução humana e pode proporcionar aos casais
estéreis a oportunidade de terem filhos. Surge a possibilidade da utilização de material
genético de um doador para ocorrer a fecundação. Com isso, temos a presença de uma
terceira pessoa no processo de reprodução, o doador. A criança, destas técnicas nascida, não
é filho biológico de um de seus pais, gerando conflito entre a paternidade biológica e a
paternidade jurídica. O doador não pode ser conhecido, devendo permanecer no anonimato,
e não pode reivindicar a paternidade. Passa-se a conceber a filiação não mais baseada nos
laços biológicos, mas sim nos laços de afetividade, a chamada ?desbiologização?, em que
prevalece o querer dos pais e o bem - estar da criança.

AnexoTamanho
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