Receita de sapo, erva-de-passarinho, o mundo de agora e o de amanhã


PorAnônimo- Postado em 01 abril 2010

"Coloque um sapo na água fervendo e ele pulará para sair. Agora coloque ele na água fria e aqueça. O sapo irá ficar na água até morrer cozido."
Essa receita de sapo cozido, ou melhor, essa parábola, foi idealizada, em seus livros, por Peter Senge, diretor da Sloan School of Manager do MIT, fundador da Society for Organizational Learning e referência no mundo corporativo.

Durante milênios, e principalmente no pós-revolução industrial, o homem pensou somente no agora (mesmo sendo a única espécie a fazer previsões de cenários futuros), nos benefícios imediatos, nos benefícios imediatos financeiros em primeiro lugar, nos interesses do "eu", agindo como uma "erva-de-passarinho", um parasita, que tira os recursos do hospedeiro levando-o à morte.

Hoje o efeito cumulativo mostra-se presente. Pegando como base a parábola de Senge anteriormente dita, vivemos como sapos imersos em água fria, sendo aquecida progressivamente, não percebemos a mudança que o mundo está passando ou fazemos até questão de não perceber, pois o amanhã é futuro é algo longínquo.

Felizmente muitos (mas infelizmente nem todos) já perceberam que é preciso uma mudança de direção na evolução da sociedade. A solução é pensar o ser humano como integrante da natureza, do planeta. Há a necessidade do planejamento futuro, da sustentabilidade e entender que há uma conexão vital entre todos os seres e ambiente. Sem entender isso a Terra como conhecemos estará fadada a acabar.